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Reacções políticas à tragédia de Pedrógão Grande

18 jun, 2017 - 15:19

As reacções sucedem-se face à maior tragédia humanitária em Portugal das últimas décadas. Balanço aponta para mais de 60 mortos e 57 feridos.

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PS

O presidente do PS considerou que Portugal vive "um momento de luto nacional" devido ao incêndio "com proporções sem paralelo" em Pedrógão Grande e outros dois concelhos e sugeriu que se faça mais tarde uma "avaliação adequada do que aconteceu"."Haverá um momento posterior em que será importante ajudar os que foram prejudicados nos seus bens, os que ficaram em situação difícil pela morte de familiares e proceder a uma avaliação adequada do que aconteceu", afirmou Carlos César.

CDS-PP

A presidente do CDS-PP afirmou que este é o tempo de o país estar unido no luto pelas vítimas do incêndio no distrito de Leiria e no apoio às forças que o combatem no terreno. "Por isso mesmo, também no CDS decidimos cancelar toda a agenda política", adiantou Assunção Cristas. Os centristas não terão iniciativas durante toda esta semana.

PSD

O presidente do PSD cancelou todas as iniciativas partidárias para esta semana. O PSD salienta que Passos Coelho já havia manifestado pesar e solidariedade pela evolução da situação trágica em Pedrógão Grande, durante um evento partidário que decorria em Ansião, na noite de sábado. "Agora é o tempo das autoridades actuarem, não é o tempo dos políticos", afirmou no sábado Passos Coelho, sublinhando "toda a confiança" no papel dos agentes de Protecção Civil, bombeiros e autoridades centrais e locais envolvidas no combate às chamas.

PCP

O secretário-geral do PCP manifestou o profundo pesar pelas vítimas do incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande e defendeu que são necessárias "medidas de excepção" e canalizar meios para evitar novas tragédias. Em declarações aos jornalistas, na sede nacional do PCP, em Lisboa, o líder comunista começou por manifestar "o profundo pesar" do partido pelas vítimas, solidariedade para com as famílias e feridos e expressar o agradecimento pelo empenhamento dos bombeiros bem como da Protecção Civil.

BE

A coordenadora do Bloco de Esquerda expressou pesar pelas vítimas do incêndio no distrito de Leiria e defendeu que este é o momento da solidariedade. Aos jornalistas, na sede do BE, em Lisboa, Catarina Martins defendeu que, "claro, depois terá de haver avaliação de como é que foi possível, como é que aconteceu, do que tem de ser feito", referindo: "Sabemos que temos problemas no país que estão mal resolvidos há muito tempo".

“Os Verdes”

O partido ecologista expressou pesar às famílias das vítimas, afirmando esperar que a ajuda internacional chegue rapidamente para que o fogo seja extinto. “Perante a gravidade dos incêndios, que estão a assolar o país e em particular o concelho de Pedrógão Grande e concelhos vizinhos, 'Os Verdes' querem expressar publicamente a sua solidariedade com as populações afectadas e saudar a coragem de todos quantos combatem estes incêndios, em detrimento dos perigos para as suas vidas, os bombeiros e ainda os populares que se organizam para fazerem face a este flagelo”, lê-se num comunicado do PEV.

Vice-presidente da AR

O vice-presidente da Assembleia da República Jorge Lacão expressou os "profundos sentimentos" do parlamento ao "povo martirizado" dos concelhos de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera. "Estes homens de coragem, bombeiros e agentes da protecção civil, tudo estão a fazer para procurar minimizar este incêndio sem paralelo no nosso país", disse aos jornalistas.

Governo Regional da Madeira

Em nome dos madeirense e porto-santenses, "o seu profundo pesar pelas vítimas do incêndio de Pedrógão Grande (…) e endereça às famílias afectadas a sua solidariedade neste momento de dor e consternação”. "O Governo Regional da Madeira gostaria também de enviar uma palavra de apreço aos elementos ligados à Protecção Civil, em particular aos membros das várias corporações de bombeiros, pelo esforço notável demonstrado neste momento particularmente difícil", refere um comunicado assinado por Miguel Albuquerque.

ANAFRE

A Associação Nacional de Freguesias lamentou as vítimas causadas pelo incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande, distrito de Leiria. Num comunicado assinado pelo presidente Pedro Cegonho, a ANAFRE deu a conhecer a sua “profunda consternação e tristeza pelas perdas humanas ocorridas” e transmitiu às famílias das vítimas “o maior sentimento de pesar de todas as freguesias de Portugal”.

Comentários
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  • otário cá da quinta
    18 jun, 2017 coimbra 18:52
    Sempre houve floresta e quanto a fogos, raramente. Quando começaram os interesses nas negociatas do apagar fogos, Portugal tornou-se numa pira, chegaram a ver pequenos paraquedas serem lançados com algo a arder, ( eu nunca vi, mas foi relatado ). Então apareceram os heli e aviões de empresas para apagar fogos e os fogos nunca mais tiveram fim. Eu não lucro com os fogos e só peço a Deus e ao Diabo, que me deixem em paz cá na casota, digo casota, porque comigo vivem dois cães. Já hoje ouvi, alguns do costume, GAJOS SÉRIOS, a falar no emparcelamento das terras e na verdade são aqueles que parece que à muitos anos andam perdidinhos para roubar as pequenas propriedades para eles ou amigos. QUEM OS NÃO CONHECER QUE OS COMPRE QUE EU NEM DE GRAÇA OS QUERO.
  • Al
    18 jun, 2017 Rua 15:29
    Mas ainda há dúvidas do genocídio de Pedrogão?? Triste gentinha é a portuguesa... sempre vítima do destino... Os assassinos continuam entre nós!!

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