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Fogo de Pedrógão Grande é o mais mortífero das últimas décadas

18 jun, 2017 - 01:21

Na memória colectiva, estão grandes incêndios com o de há mais de 50 anos, em Setembro de 1966, na serra de Sintra, que causou a morte de 25 militares. Em 1985, em Armamar, 14 bombeiros foram apanhados pelas chamas e, no ano seguinte, situação idêntica, em Águeda, provocou 13 mortos. Agora, a maioria das vítimas são civis.

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O fogo que deflagrou no concelho de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, é já o que mais vítimas mortais provocou nos últimos anos em Portugal, com 43 mortos já confirmados pelo Governo.

Várias das vítimas eram ocupantes de veículos que foram apanhados pelas chamas.

Na memória dos portugueses estão os grandes incêndios registados em 2003, de norte a sul do país, e que provocaram duas dezenas de mortos.

Há mais de 50 anos, em Setembro de 1966, um fogo na serra de Sintra foi notícia em todo o mundo, devido à morte de 25 militares do Regimento de Artilharia Anti-Aérea Fixa de Queluz (RAAF), quando tentavam combater as chamas.

Em agosto de 2013, quando se registaram mais de 7.000 incêndios, morreram nove pessoas - oito bombeiros e um civil - com 120 mil hectares de floresta ardida.

No ano 2012, centenas de incêndios registados provocaram seis mortos, quatro deles bombeiros.

No ano passado, os incêndios na Madeira provocaram três mortos e destruíram 37 habitações, uma situação que levou o Governo a fazer um pedido de ajuda à União Europeia para o combate ao sinistro.

Em 1985, em Armamar, foram 14 bombeiros apanhados pelas chamas e que não resistiram, enquanto em 1986, em Águeda, o fogo provocou 13 mortos.

Em Junho de 2006, no distrito da Guarda, cinco bombeiros chilenos morreram ao combaterem o fogo.

[Notícia actualizada às 9h45]

Comentários
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  • António Costa
    18 jun, 2017 Porto 11:11
    Parabéns pelo artigo pois a memória não deve ser curta, a atual cadeia de comando impõe uma disciplina ao mais alto nível e provavelmente não existe melhor no mundo, no combate desigual ao fogo, sempre na sombra estes homens e mulheres que comandam esta força são meritórios de condecorações mas continuam a ser humanos e com a agravante de quase não dormirem vão inevitavelmente cometer imprecisões que não devem minar a sua postura, têm que ter a capacidade de repelir e recalcar esse lado negro da mente e continuarem a ser quem são.

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