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Fenprof discorda de serviços mínimos na greve. Nogueira manda pôr autocolante de protesto

16 jun, 2017 - 17:07

A Fenprof "discorda" da decisão, mas respeita-a.

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O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira critica, mas respeita, a decisão de serem assegurados serviços mínimos para o dia da greve dos professores, apelando aos docentes destacados para usarem um autocolante de protesto.

Esta sexta-feira, foi anunciado que serão assegurados serviços mínimos para a greve dos professores, marcada para dia 21 - dia de exames -, decisão que a Fenprof "discorda", mas respeita, disse o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, que falava durante uma declaração aos jornalistas, na sede do Sindicato dos Professores da Região Centro, em Coimbra.

"Discordamos, pois entendemos que nenhuma actividade prevista para dia 21 de junho", a não ser realizada, "porá em causa necessidades sociais impreteríveis", referiu o dirigente sindical, sublinhando ainda que a realização dos serviços mínimos não vai debilitar o protesto.

Apesar de a Fenprof respeitar a decisão da Comissão Arbitral, Mário Nogueira sublinhou que tal decisão cria ainda mais indignação nos professores e apelou aos docentes que forem destacados para usarem um autocolante onde se lê "Professores em Luta; Serviços mínimos".

Durante a conferência de imprensa, o secretário-geral daquela estrutura sindical realçou ainda que a Fenprof vai manter a porta aberta às negociações com a tutela até ao final do dia 20, ao mesmo tempo que mobiliza os professores para uma "grande greve".

A Fenprof recebeu esta sexta-feia, ao início da tarde, um contacto por parte de "um responsável do Ministério da Educação" a referir que será enviado um documento à estrutura sindical em que constam "as conclusões retiradas" pelo ministro Tiago Brandão Rodrigues no final da reunião de 06 de junho, informou Mário Nogueira.

A estrutura sindical ainda não sabe quando é que chegarão as conclusões da tutela, sendo que, se o que estiver no documento for aquilo que foi dito no dia 06 de junho - "que foi praticamente nada" - a Fenprof mantém a greve.

Mas, acrescentou, se o ministério "estiver disponível para chegar a mais algum lado", encontrando-se processos negociais, a Fenprof tem a porta aberta para a resolução das questões para as quais exige resposta.

O secretário-geral realçou também que a luta dos professores "manter-se-á no ano letivo que se aproxima", caso os problemas que apontam não mereçam uma resposta por parte do Governo.

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