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Balcão móvel da Caixa arranca no final do mês sem operações em dinheiro

14 jun, 2017 - 21:20

Clientes poderão simular operações de crédito, actualizar dados, pedir emissão de cartões, esclarecer dúvidas sobre produtos ou fazer pagamentos através do terminal do MB Spot.

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A carrinha da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que servirá as populações de localidades sem agências do banco público arrancará a operação no fim deste mês, mas não terá serviços de depósitos nem levantamento de dinheiro.

A informação foi avançada esta quarta-feira pelo director de comunicação da CGD, Francisco Viana, na apresentação da carrinha na Feira do Livro, em Lisboa, tendo indicado, como já era esperado, que neste balcão móvel não será possível depositar ou levantar dinheiro por questões de segurança.

Os serviços bancários disponíveis são os que não envolvem numerário, como simular operações de crédito, actualizar dados, pedir emissão de cartões, esclarecer dúvidas sobre produtos ou fazer pagamentos através do terminal do MB Spot.

No caso de um cliente idoso, que habitualmente ia a uma agência da CGD levantar a reforma, não poderá fazê-lo nesta carrinha.

Sobre o facto de a carrinha não permitir realizar operações com dinheiro, Francisco Viana disse que o Banco de Portugal não deu autorização por questões de segurança.

Contudo, considerou que, se a carrinha estiver perto de uma caixa automática, o funcionário poderá ajudar o cliente que estiver a ser atendido a fazer pagamentos e levantamentos, suprindo alguns serviços que o balcão móvel não tem.

Foi em Abril que o presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, anunciou no Parlamento que a instituição pediu autorização ao Banco de Portugal para ter um serviço móvel de balcões, com carrinhas que vão a zonas rurais prestar serviços bancários, nomeadamente onde o fecho de agências do banco deixou sem acesso a serviços populações mais idosas e sem facilidade em usar o portal do banco na Internet.

A carrinha hoje apresentada é azul, com o símbolo da CGD e informa logo na lateral que "este veículo não transporta valores".

Francisco Viana explicou aos jornalistas que, no final de Junho, a carrinha iniciará actividade por um período de teste em que será avaliado quantos veículos faz sentido existirem no futuro e as localidades que servirão.

Para já, disse, ainda faltam as autorizações de entidades como câmaras municipais e juntas de freguesia para definir os sítios em que o balcão móvel poderá parar e ainda definir os horários em que estará disponível.

A carrinha contará com um trabalhador da CGD, da agência principal mais próxima da localidade em que está a operar em determinado dia, e ainda de um vigilante de uma empresa privada, que será também o condutor da carrinha, adiantou.

Comentários
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  • Alberto
    16 jun, 2017 Gaiah 09:05
    Se no balcão não se pode levantar ou depositar dinheiro o que é que anda a fazer? Para mim é só fachada. De nada serve às populações que ficaram sem balcão.
  • CGD TETA PÚBLICA
    15 jun, 2017 Lx 09:37
    A Caixa no seu melhor...sempre em movimento...Há que fechar onde não tem clientes até porque existem otros bancos que funcionam melhor do que a CGD.O resto são cantigas....Não estamos para andar a pagar por esse banco que só dá prejuízo. A CGD sempre serviu para colocar os amigos, tem funcionários a mais, aquilo funciona mesmo mal e com excesso de pessoal.Sempre foi assim e sempre será assim pois os tugas, mesmo os que não são clientes da banqueta, sempre pagaram os desvarios daquela gente.Não estou disponível para pagar os desmandos da CGD. É uma teta pública.
  • Pedro
    14 jun, 2017 Lisboa 22:30
    Sem MB, sem operações monetárias. Bem podem aproveitar a carrinha e vender comida de rua, umas bifanas, couratos ou muitas outras coisas.

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