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Identificado terceiro suspeito do ataque de Londres. Youssef Zaghba era filho de mãe italiana

06 jun, 2017 - 11:19

Zaghba, 22 anos, foi sinalizado no aeroporto de Bolonha em 2016 quando tentava viajar para a Síria. As autoridades italianas já tinham dado conta destas movimentações às autoridades britânicas.

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O terceiro militante islâmico que fez parte do ataque a Londres no domingo era um marroquino chamado Youssef Zaghba, revelou esta terça-feira uma fonte dos serviços secretos italianos à agência Reuters.

O ataque ao Borough Market, junto à Ponte de Londres, provocou sete mortos e quase 50 feridos, dos quais mais de 20 estão em estado crítico.

De acordo com a fonte italiana, a mãe italiana de Zaghba vive na cidade de Bolonha, no norte de Itália, confirmando a notícia avançada pelo jornal "Corriere della Sera".

Zaghba foi sinalizado no aeroporto de Bolonha em 2016 quando tentava viajar para a Síria, e as autoridades italianas já tinham dado conta destas movimentações à polícia britânica. Youssef Zaghba nasceu na cidade marroquina de Fez em 1995. Tinha 22 anos.

A polícia britânica veio entretanto confirmar a identidade do terceiro atacante como Youssef Zaghba, residente no leste de Londres. A família de Zaghba já foi informada da sua morte. "Não era uma 'pessoa de interesse' da polícia nem do MI5", ressalvou a polícia em comunicado.

"Cada um dos três homens envolvidos no ataque foi confrontado e abatido a tiro por agentes armados, passados oito minutos da primeira chamada de alerta", lê-se ainda na nota.

Foram divulgados na segunda-feira à tarde os nomes e os rostos de dois dos três terroristas que protagonizaram o ataque no passado sábado em Londres: Khuram Sazad Butt e Rachid Redouane.

Khuram Sazad Butt, 27 anos, nasceu no Paquistão e tinha nacionalidade britânica. Segundo as autoridades, Butt já estava referenciado pelas autoridades, mas não havia suspeitas de que estaria a planear este ataque.

Rachid Redouane, de 30 anos, tinha nacionalidade marroquina e líbia e usava também o nome Rachid Elkhdar, alegando também uma data de nascimento diferente. Não estava referenciado por actividades radicais. Ambos viviam em Barking, na zona leste de Londres.

Um dos três atacantes, não é sabido qual, viveu durante algum tempo na Irlanda, mas o primeiro-ministro irlandês já disse que as autoridades não o tinham referenciado no âmbito de fundamentalismo islâmico.

A polícia de Londres encontrou vários cocktails Molotov na carrinha usada no ataque de sábado na London Bridge.

Comentários
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  • Orabolas!
    06 jun, 2017 dequalquerlado 15:09
    O que é preocupante é ver todos estes lideres com a mesma concordância, o que conta é a imagem de mostrar bons valores, mas é só hipocrisia ou um jogo de interesse, ou ainda por estupidez.. E o grave é que quando aparece alguém com a coragem de ser diferente, é visto como se fosse o hitler, mesmo que o objetivo seja o da melhor intenção e de boa fé, que é de proteger os cidadãos do seu país. Não falta logo manifestações das feministas, de gente de todas as cores e feitios, Gente ligada ás artes, até comentadores de meia tigela nos canais de televisão, pagos a preço de ouro, muitos que já foram ligados á justiça ou ainda ligados, todos a favor dos refugas retrógradas, da aceitação do islão, das mesquitas onde muitos se radicalizam, para depois se ver em grandes espaços todos eles a rezarem de cu para o ar e para depois vê-los nos espaços públicos a fazerem lavagem cerebral e a mostrarem apoio ao daesh. Tudo gente de bons valores, tanto muçulmanos como todos os que os defendem, mas isto porque muitos destes defensores não têm familiares atacados por camiões ou bombas. Penso que o melhor até seria o de despedir os residentes nacionais, metê-los todos no desemprego, não falo de descendentes do maomerdas, claro, ou até enviá-los para os países muçulmanos para que muitos sejam sujeitos a ficar sem cabeça, e fazer da europa um estado muçulmano. Viva a estupidez!
  • Mario
    06 jun, 2017 Portugal 13:12
    E notorio que a maioria dos comentarios mostram a grande insatisfacao pelas politicas Europeias. Eu estou de acordo com todos voces e penso quem tem de se dar a volta a isto. Teremos de ser nos proprios pois os incompetentes corruptos e asquerosos politicos dos dias de hoje para nada servem. Morrer numa explosao terrorista ou morrer numa manifestacao contra essa corja comeca a nao fazer muita diferenca.
  • oraaíestá!
    06 jun, 2017 dequalquerlado 11:53
    Pois, ele era filho de mãe italiana e de pai muçulmano, o que equivale a muçulmano de raiz. Metam na cabeça que esta gente segue sempre a mesma ideologia dos familiares, neste caso do pai (muçulmano) Esta escumalha mesmo que nascem nos países não respeitem este país e seguem aquilo que aprendem com os familiares, nunca deixam de ser muçulmanos. Quem tem culpa são os países que aceitam os pais. Esta estupidez que até mete nojo que vai no sentido de permitir tudo o que esta gente faz, até pregações de ódio e de apoio ao estado islâmico , como já tinha acontecido com este lixo, até há filmagens disto e testemunhas de algumas pessoas que tinham denunciado, mas que as autoridades nada fizeram só tem provocado a morte de muitos inocentes. Isto é nojento, revoltante e ser indiferente à segurança e à vida das pessoas. Estes casos não são os únicos, todos estes terroristas já tinham sido sinalizados e nada fizeram.
  • FECHAR MESQUITAS JÁ
    06 jun, 2017 Lx 11:40
    Continuem a proteger estes assassinos radicalizados no Islão e a considerar o Islão como uma religião de paz que não é nem nunca foi. Eles pretendem a conquista da Europa pela demografia.Existem livros escritos sobre essa temática.O resto são as ilusões dos ocidentais e dos políticos politicamente correctos que querem agradar ao Islão. devemos começar por proibir a construção de mais mesquitas e escolas de Islão. Eles, nos países árabes, não permitem qualquer liberdade de culto.Conheço vários países árabes e nem ver outra religião que não seja o Islão. O resto são os amanhas que cantam e depois chorem os mortos nas nossas cidades e digam que são Charlies...
  • Hernani Pawlick Davi
    06 jun, 2017 Lisboa 11:30
    Youssef Zaghba? Não soa muito italiano esse nome.
  • Maomé
    06 jun, 2017 riade 11:27
    Como, esse nome soa muito a italiano...desgraça da europa!

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