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Mortes nos Comandos. PGR rejeita afastamento de procuradora

02 jun, 2017 - 01:24 • Liliana Monteiro

Contra a procuradora Cândida Vilar deram entrada, recentemente, mais requerimentos que se encontram em fase de apreciação.

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) indeferiu o afastamento da procuradora Cândida Vilar, que é responsável pela investigação do caso das mortes nos Comandos.

A Renascença sabe que um dos arguidos apresentou um incidente de recusa da procuradora, mas que depois de avaliação superior foi decidido mantê-la como responsável do caso dos Comandos.

Contra a procuradora Cândida Vilar deram entrada, recentemente, mais requerimentos que se encontram em fase de apreciação.

A PGR confirma ter recebido uma participação que visa a magistrada, o que deu origem a um inquérito-crime que se encontra em investigação e não tem arguidos constituídos.

A par corre também um outro inquérito para se perceber se pode ser responsabilizada a nível disciplinar.

De acordo com a RTP, uma denúncia de um advogado do caso Comandos acusa Cândida Vilar de prevaricação.

O inquérito à morte dos recrutas, em Setembro de 2016, durante o curso de Comandos, tinha terminado esta semana a inquirição das testemunhas, faltando apenas um parecer de um assessor militar para que fosse proferido o despacho final (acusação ou arquivamento).

O inquérito do MP investiga a morte dos dois recrutas e também factos relacionados com outros instruendos que receberam assistência hospitalar, durante o treino do 127.º Curso de Comandos, na região de Alcochete, distrito de Setúbal, a 4 de Setembro.

Segundo o MP, num despacho de Novembro, a natureza dos crimes e a actuação dos suspeitos revelam "personalidades deformadas, (...) com vista a criar um ambiente de intimidação e de terror, bem como sofrimento físico e psicológico nos ofendidos, sujeitando-os a tratamento não compatível com a natureza humana".

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  • otário cá da quinta
    02 jun, 2017 coimbra 16:54
    Acho muito bem que REGEITE. Qualquer dia na justiça, passam a ser os réus a escolher os juízes que os ande julgar. É DESCARAMENTO EM DEMASIA.
  • Filipe
    02 jun, 2017 évora 15:24
    NUNCA deviam ter acabado em si os tribunais Militares ! A investigação devia se a cargo sempre de procuradores com formação Militar . Agora é uma qualquer ou um qualquer que nem tropa foi e nem os filhos ou filhas por lá passaram , que sabe como se administra a formação Militar . Ainda bem que só tem boina alguns , pois metiam o país em risco numa missão importante . Assim formados como agora querem ... em África em três frentes de guerra , tinham tombado de medo antes de chegarem às matas , cuidem -se !
  • Manuel
    02 jun, 2017 Lisboa 12:42
    Os candidatos quando vao para este curso ja sabem o que lhes espera. Sempre foi assim e tem que ser. Nao percebo as observsçoes condenatorias de alguns maricas. Tropa especial e tropa especial. Ja e tempo dos maricas se calarem
  • Carlos Gonçalves
    02 jun, 2017 Seixal 08:36
    Segundo o MP, num despacho de Novembro, a natureza dos crimes e a actuação dos suspeitos revelam "personalidades deformadas, (...) com vista a criar um ambiente de intimidação e de terror, bem como sofrimento físico e psicológico nos ofendidos, sujeitando-os a tratamento não compatível com a natureza humana". NADA MAIS VERDADEIRO!!!!

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