31 mai, 2017 - 11:07
A Escola Tecnológica Artística e Profissional (ETAP), Viana do Castelo, abriu um inquérito relativo à alegada agressão a uma aluna de 17 anos por outras estudantes no interior do próprio estabelecimento de ensino.
"A escola abriu um procedimento disciplinar para apurar o que se passou e tomará as medidas adequadas à situação. A Escola Segura, com quem temos uma colaboração estreita, tomou conta da ocorrência e levou a identificação de todas as jovens envolvidas neste caso", explicou o director da ETAP.
Paulo Alves, que se escusou a especificar o número de jovens envolvidas na alegada agressão, ocorrida durante a manhã de terça-feira, dentro das instalações da ETAP, no Campo da Agonia, em Viana do Castelo, adiantou que "são todas menores".
O responsável adiantou que "imediatamente após o sucedido, a escola prestou o auxílio devido à jovem que foi acompanhada ao hospital por uma funcionária do estabelecimento de ensino".
"Não eram visíveis sinais exteriores de agressão mas a jovem estava emocionalmente alterada e achamos por bem que recebesse assistência hospitalar. Após ter recebido alta hospitalar, ainda veio à escola na tarde de terça-feira. Hoje irá permanecer em casa e, na quinta-feira, regressará à escola para ser ouvida. Vamos conduzir este processo com toda a tranquilidade", especificou.
Na terça-feira, à Lusa, o segundo comandante da PSP referiu que o caso vai ser participar ao Tribunal de Família e Menores e à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco).
Raul Curva referiu que a alegada agressão à jovem de 17 anos, terá sido cometida "por três raparigas que estão institucionalizadas".
Contactada pela agência Lusa, a administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho escusou-se a prestar esclarecimentos sobre o caso.