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António Costa. “Precisamos de uma melhor zona euro"

28 mai, 2017 - 22:00

Governante lembra que “na frente orçamental estamos a promover a efectiva consolidação das finanças públicas”.

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O primeiro-ministro português pede mais Europa, mais euro, sem "excepções às regras que devem ser comuns", e com cada país a fazer a sua parte, voltando a destacar resultados económicos positivos e o esperado défice de 1,5%.

"Quero ser bem claro nesta questão, não estou a defender a necessidade de reforma da zona euro para pedir que outros façam o nosso trabalho, nem a reclamar excepções às regras, que devem ser comuns e igualmente exigidas a todos. Precisamos de uma melhor zona euro, mas precisamos também que cada estado-membro faça a sua parte", afirmou António Costa.

O chefe do executivo socialista falava num encontro internacional anual que reúne, desde sábado e até terça-feira, participantes de 70 países, entre empresários, gestores e governantes ou antigos detentores de cargos públicos para debaterem política, economia e negócios, num hotel de Cascais.

"E Portugal está, nos diversos domínios, a fazer a sua parte. Na frente orçamental estamos a promover a efectiva consolidação das finanças públicas. Portugal registou em 2016 um défice de 2% do PIB, que permitiu que a Comissão Europeia recomendasse recentemente o encerramento do Procedimento de Défice Excessivo a que Portugal estava sujeito desde 2009", enumerou.

Costa sublinhou "a trajectória sustentável de redução da dívida pública" e prometeu "prosseguir este esforço, reduzindo o défice para 1,5% com o maior saldo primário da zona euro".

O comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, o português e ex-governante do executivo PSD/CDS Carlos Moedas, foi um dos presentes numa plateia de cerca 400 pessoas no jantar de abertura da conferência promovida pela Horasis -- The Global Meeting.

Comentários
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  • duvidoso
    29 mai, 2017 Santarém 17:34
    E já se aconselhou com os camaradas Jerónimo e Catarina sobre o assunto?
  • CAMINHANTE
    29 mai, 2017 LISBOA 12:46
    Pois precisamos... se precisamos ! Indispensável um novo Pacto de Estabilidade, uma flexibilidade para o famigerado deficite , uma mudança de rumo nas intransigências Merkelianas ( aumento de consumo na Alemanha é fundamental).

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