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Portugal vai à Venezuela assegurar-se da "segurança e bem-estar" dos portugueses

28 mai, 2017 - 11:03

Ministro dos Negócios Estrangeiros garante que Governo acompanha a situação da comunidade portuguesa e considera, a propósito da reunião do G7, que o mundo precisa da Europa.

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O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, vai deslocar-se esta semana à Venezuela para contactar com as autoridades locais a propósito da instabilidade social que se vive no país.

“Esta semana mesmo, que agora se inicia, o senhor secretário de Estado das Comunidades e o senhor secretário regional do Governo Regional da Madeira com a responsabilidade de ligação com as comunidades madeirenses no estrangeiro [Sérgio Marques] farão uma deslocação conjunta à Venezuela e terão nova oportunidade para falar com as autoridades venezuelanas”, anunciou Augusto Santos Silva este domingo.

À margem do Horasis Global Meeting, a decorrer em Cascais, o chefe da diplomacia portuguesa disse aos jornalistas que “é muito importante manter um canal estreito de comunicação e colaboração com as autoridades venezuelanas, no sentido de que a segurança e o bem-estar da comunidade portuguesa e luso-venezuelana seja o mais possível preservado”.

A Venezuela vive uma onda de manifestações e protestos contra o Presidente, Nicolas Maduro. Desde o início de Abril, já morreram mais de 50 pessoas e centenas foram detidas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros garante que Portugal continua a acompanhar a situação da comunidade portuguesa naquele país e adianta que os dois governantes vão falar com as autoridades de Caracas, mas também de Valência.

O mundo precisa da Europa

Na mesma declaração aos jornalistas, Augusto Santos Silva comentou a reunião do G7 (os sete mais ricos do mundo), que decorreu no sábado em Itália, defendendo a importância de a Europa tomar a liderança das agendas.

“A reunião do G7 provou, mais uma vez, que o desenvolvimento de agendas importantíssimas para o mundo, como a do clima ou a do desenvolvimento, exige uma maior liderança da parte da Europa”, começou por dizer.

“É a Europa que consegue fazer hoje as pontes – com o Japão, com a China, com a América Latina – que aparentemente os Estados Unidos estarão em piores condições para o fazer”, sustentou.

Na opinião do ministro dos Negócios Estrangeiros, o Brexit e a actual administração norte-americana são uma oportunidade para a Europa fortalecer a sua coesão e liderança internacional.

O (muito) que divide e (pouco) une o G7
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  • viva o xuxialismo
    29 mai, 2017 Santarém 17:18
    O camarada Maduro além de nada perceber de português parece andar com os ouvidos bastante entupidos pois nem sequer houve os lamentos dos seus compatriotas quanto mais os conselhos do camarada português.
  • CAMINHANTE
    29 mai, 2017 LISBOA 12:41
    Bem podemos preparar a recepção aos nossos compatriotas ( seus directos descendentes também o são, mesmo que já nascidos lá). A Venezuela vai mesmo pelo caminho da guerra civil...

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