26 mai, 2017 - 08:12
Várias ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estão paradas por falta de técnicos para as tripular.
O “Jornal de Notícias” diz haver constrangimentos em Espinho, Gaia e na Amadora. Em Lisboa, as ambulâncias dos Olivais e da Avenida de Roma também não asseguram todos os horários.
Em Abril foi noticiado um plano que previa o fecho de 15 turnos das 56 ambulâncias do instituto, deixando o socorro nocturno dependente dos bombeiros em, pelo menos, oito concelhos. Escreve o jornal, que tal medida não avançou.
O INEM admite existirem turnos em que os meios estão a ficar inoperacionais, em resultado da “manifesta indisponibilidade” dos profissionais para cumprirem horas extraordinárias.
Alguns
turnos que iam ser suprimidos estão a ser assegurados em horário extra.
Mas o sindicato lembra que os técnicos não podem exceder 60% da remuneração
base em trabalho suplementar. Ou seja, se fizerem mais de oito ou nove turnos por
mês, já não recebem.
Segundo
o JN, 40% do trabalho realizado nas ambulâncias do INEM é feito com recurso a
horas extraordinárias, por falta de técnicos.