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Grécia. Ex-primeiro-ministro ferido em ataque com explosivos

25 mai, 2017 - 17:03

Lucas Papademos, que também foi governador do banco central, foi transportado para o hospital com ferimentos em várias partes do corpo, mas não corre perigo de vida.

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Grécia. Ex-primeiro-ministro ferido em ataque com explosivos

Lucas Papademos, ex-primeiro-ministro e antigo governador do banco central da Grécia, o motorista e um segurança ficaram feridos num ataque com explosivos.

De acordo com a polícia, os explosivos encontravam-se escondidos numa carta armadilhada, que foi detonada no interior da viatura de Lucas Papademos.

A explosão aconteceu no centro da cidade de Atenas.

Lucas Papademos foi transportado de emergência para o hospital, com ferimentos no peito, na zona do abdómen e nas pernas.

Os ferimentos não parecem ser muito graves, avança o jornal "Etnos", mas Papademos está a ser submetido a uma operação cirúrgica.

Em declarações à Renascença, o jornalista grego Nikolau Hidiroglou, diz que Lucas Papademos não corre perigo de vida.

O motorista e o segurança sofreram ferimentos ligeiros, avança a estação de televisão ERT.

A autoria do ataque desta quinta-feira, em Atenas, ainda não foi reivindicada.

Anarquistas sob suspeita

Em Março, o grupo anarquista grego Conspiração das Células de Fogo enviou uma carta armadilhada que provocou ferimentos a uma secretária do Fundo Monetário Internacional, em Paris.

O mesmo grupo também reivindicou o envio de uma carta armadilhada descoberta pela polícia que era destinada ao gabinete do ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schaeuble.

Lucas Papademos, de 69 anos, foi primeiro-ministro da Grécia entre Novembro de 2011 e Maio de 2012, liderando um Governo provisório na alvorada da grave crise económica, financeira e social no país, depois da demissão do socialista George Papandreou.

Também foi governador do banco central da Grécia, de 1994 a 2002, e vice-presidente do Banco Central Europeu, entre 2002 e 2010.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que está a participar na cimeira da NATO, em Bruxelas, já foi informado do ataque contra Papademos.

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