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Morreu Roger Moore, o 007 humanitário

23 mai, 2017 - 14:26

Actor popularizado pela saga James Bond morreu de cancro, aos 89 anos.

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Morreu Roger Moore, o 007 humanitário
Morreu Roger Moore, o 007 humanitário

Um dos mais icónicos James Bond da história, Roger Moore, morreu na Suíça esta terça-feira, aos 89 anos. Depois “de uma breve mas corajosa” luta contra um cancro, o actor inglês acabou por falecer, informou a família através do Twitter.

Moore ficou conhecido do grande público por interpretar a terceira encarnação de James Bond, mas também pelas participações como protagonista em “O Santo” e "The Persuadors”.

Além da intensa actividade cinematográfica, Moore teve ainda uma vida muito ligada às causas humanitárias. Em 1991, tornou-se embaixador da boa-vontade da Unicef.

Nasceu em 1927, em Londres. Depois de ter iniciado a actividade profissional como modelo, assinou um contrato de sete anos com MGM.

Em entrevista ao "Guardian" em 2014, Moore disse que para se ter sucesso no cinema é preciso uma mistura de três predicados: “personalidade, talento e sorte”.

O actor entrou em sete filmes da saga James Bond, entre os quais "007 - Vive e Deixa Morrer" ("Live and Let Die", 1973) e "007 - O Agente Irresistível" ("The Spy Who Loved Me", 1977). Mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo viram-no desempenhar o papel de James Bond.

"O nosso grande amor e admiração vão perdurar ao longo dos tempo por outros também por todo o mundo, pelas pessoas que o conhecem dos filmes e séries de televisão e também pelo seu trabalho apaixonado na Unicef, que ele considerava ser o seu maior feito”, afirmou a família pelo Twitter.

Moore era conhecido pela sua modéstia. Quando convidado a falar do sucesso que teve, falava sempre da sorte e de “uma ínfima parte de talento”.

Quando estava a promover as segundas memórias ("One Lucky Bastard”), há quatro anos, Moore disse apenas teve o mérito de estar no local certo.

Moore, um dos mais bem-sucedidos actores da sua geração, nasceu no seio de uma família pobre de Londres - o pai era polícia num bairro suburbano. A questão da pobreza marcou sempre o actor, que, chocado com o que viu nas ruas da Índia, tornou-se embaixador da boa-vontade da Unicef, em 1991.

A imagem de marca de Moore nos principais papéis que desempenhou era composta por um penteado elegante, sofisticação e um toque de falta de escrúpulos.

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  • No país da diversão
    23 mai, 2017 Lisboa 18:17
    No país da diversão vale quase tudo para desviar a atenção do essencial e manipular as pessoas. O que seria de mim sem esta informação muito importante e útil! Assim até posso ir lá gastar algum dinheiro, penso ser na Suíça. Já agora o meu tio está muito doente, quando ele morrer posso informar para também ser notícia?
  • João Diniz
    23 mai, 2017 Beja 16:16
    Os meus sinceros pêsames à família enlutada
  • rosinda
    23 mai, 2017 palmela 15:04
    Sem duvida o mais marcante!

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