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Marcelo promete silêncio sobre eutanásia e quer “mãos livres” para decidir

22 mai, 2017 - 11:37

Chefe de Estado acredita que “não faz sentido apelar a um debate e depois querer condicioná-lo”.

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O Presidente da República prometeu, esta segunda-feira, não falar “em substância” sobre a morte assistida enquanto decorrer o debate sobre o tema e até ao Parlamento tomar qualquer decisão porque quer ficar de “mãos livres para decidir”.

Em declarações aos jornalistas, depois de abrir o ciclo de debates “Decidir sobre o final da Vida”, na Faculdade de Ciências Médicas, em Lisboa, o Marcelo Rebelo de Sousa disse que apenas tomará uma posição se for obrigado em termos constitucionais.

“Não vou tomar nenhuma posição até final do processo, qualquer que ele seja. E só tomarei uma posição se tiver que tomar [uma decisão] em termos constitucionais, se chegar a Belém um diploma ou mais do que um diploma para promulgar”.

“Até lá nem uma palavra sobre a matéria apenas um apelo ao debate.”

O Presidente justifica o seu silêncio com o desejo de “não condicionar a liberdade de ninguém.”

“Não faz sentido apelar a um debate e depois querer condicionar o debate. E também para ficar com as mãos livres para decidir em função do que me for apresentado”, afirma.

O debate sobre a eutanásia começou ainda em 2016 com a divulgação de uma petição a favor da sua legalização. Neste momento Bloco de Esquerda já apresentou um anteprojecto de Lei pela legalização da eutanásia e o PAN um projecto de lei mas não há data marcada para a sua discussão no Parlamento.

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  • mara
    22 mai, 2017 Portugal 22:23
    Quem deseja muito a eutanásia deve dar o exemplo, leva imediatamente uma injeção letal e não infesta mais o País com a sua falta de caridade e de amor para com quem trabalhou e lhes legou um País para viver com todo o conforto que eles não merecem, deviam ir para o campo semear batatas, talvez aprendessem a ser pessoas com coração...
  • mendes
    22 mai, 2017 braga 12:42
    sr presidente os deputados nao foram eleitos para isso nao sao 150 deputados que podem decidir sobre a vontade de 10 milhoes deem a voz ao povo

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