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Há um “ambiente mágico” para descobrir no “novo” Museu dos Coches

18 mai, 2017 - 17:22 • Maria João Costa

Inaugurado há dois anos, o museu lisboeta vê agora o projecto de museografia concluído. Reabre este fim-de-semana ao público com horário alargado e entrada gratuita.

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Há um “ambiente mágico” para descobrir no “novo” Museu dos Coches

“Maravilhoso. Ficou lindo. Está muito bonito”, exclama Paulo Mendes da Rocha. O arquitecto brasileiro, Prémio Pritzker 2006, não poupa elogios ao projecto de museografia do Museu dos Coches, em Lisboa, que levou dois anos a estar concluído. Reabre este fim-de-semana com entrada gratuita.

Quase a completar 80 anos, o arquitecto autor do projecto regressou esta quinta-feira à obra para ver a inauguração das projecções de imagens que enchem agora as paredes brancas do museu mais visitado do país e as novas legendas que identificam o espólio.

Setenta viaturas estão agora enquadradas por uma espécie de moldura branca assente no chão do museu onde as legendas surgem impressas em português, francês, inglês e espanhol. A completar esta informação, há ecrãs com imagens sobre os objectos expostos. Como som ambiente, ouve-se música barroca, que acompanha os pequenos filmes projectados nas paredes que recriam a forma como eram usados os coches.

O projecto de museografia inclui também “16 vitrinas, cada uma com um tema”, onde estão também expostos outros objectos do espólio do museu, explica a directora do museu, Silvana Bessone. Vemos “arreios, celas, botas, fardamentos e instrumentos musicais”, descreve a directora. “A partir de Outubro, vamos implementar um dia por marcação para visita às reservas.”

De acordo com os últimos dados de visitantes agora conhecidos, o Museu dos Coches registou 592 mil visitantes em 2016. Este ano, já recebeu 160 mil, diz a directora. “Poderíamos ter muito mais se tivéssemos um problema de estacionamento resolvido”, aponta Silvana Bessone.

No próximo ano estará feita a passagem pedonal que “vai permitir que os visitantes estacionem do outro lado de linha do comboio” e assim tenham acesso mais fácil ao museu.

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