Tempo
|
A+ / A-

Cerca de 300 migrantes em Marrocos tomam de assalto a fronteira com Espanha

09 mai, 2017 - 14:37

Ceuta e Melilla são frequentemente utilizados como pontos de entrada na Europa por migrantes africanos, que escalam as cercas na fronteira ou tentam nadar ao longo da costa.

A+ / A-

Cerca de 300 imigrantes africanos subsaarianos invadiram a cerca de seis metros de arame farpado entre Marrocos e o enclave espanhol de Melilla esta terça-feira. Pelo menos 100 conseguiram atravessar com sucesso a fronteira, avançou a polícia à agência Reuters.

Três agentes de fronteira ficaram feridos e necessitaram de atenção médica depois da invasão, que ocorreu às cinco da madrugada depois de os migrantes terem começado por atirar pedras aos elementos de segurança da fronteira, acrescentou a polícia espanhola.

Os dois enclaves de Espanha em Marrocos, Ceuta e Melilla, são frequentemente utilizados como pontos de entrada na Europa por migrantes africanos, que escalam as cercas na fronteira ou tentam nadar ao longo da costa.

Mais de mil migrantes tentaram atravessar Ceuta em Janeiro. A maioria foi devolvida a Marrocos.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Luis
    09 mai, 2017 Pedrogao Grande 19:14
    Então aqui que sempre houve muro, ninguém fala? Só o Trump por ser de direita é que é o mau?
  • CAMINHANTE
    09 mai, 2017 LISBOA 19:14
    A Renascença faz censura. Aliás coisa vulgar nos tempos em que vivemos, do politicamente correcto, onde visões diferentes do mundo são simplesmente silenciadas , ridicularizadas ou insultadas de forma suez. Entretanto vai-se envenenando a Europa com falsos humanitarismos. O maligno predomina, não tenham qualquer dúvida. Consegue travestir o mal em bem.
  • Jorge Valente
    09 mai, 2017 Funchal 18:57
    Mas afinal existe um muro na europa!!! Quem diria heim! Pois é, o outro é bronco, mas na europa pensa se da mesma maneira. Quem foi que elegeu o Silvio Berlusconi 3 vezes?
  • Te
    09 mai, 2017 Lisboa 18:55
    Electrificar a fronteira não é errado desde que afixem avisos para os interessados e disso deem conhecimento nos vários países
  • RIcardo Costa
    09 mai, 2017 Queluz 18:22
    pff publiquem Tanta hipocrisia, tanta banha da cobra, a idolatrar o Papa e vêm para aqui dizerem coisas destas, que culpa têm estes jovens de os avós quererem a independencia? tal como nós o quizemos aos reinos espanhóis... que culpa têm estes jovens de a Europa e a America continuarem a capitalizar os seus ditadores? e para mais porque raio vão para a rua dizerem aos africanos que somos uns Portugueses diferentes de os de à 400 anos ou menos? hipocrisia destes comentadores!!! PAZ é a solução meus caros, fronteiras abertas é a solução... somos todos humanos!!!
  • Carlos
    09 mai, 2017 Albufeira 18:13
    O titulo escolhido acusa as pessoas que fogem à miséria nos seus países de origem de "tomar de assalto a fronteira". Não aconteceu nenhuma tomada de assalto à fronteira! Mas esta linguagem foi suficiente para que alguns comentadores se revoltassem ao ponto de recomendar a electrificação das vedações ou mesmo a uso de armas de fogo contra os imigrantes.
  • José Costa
    09 mai, 2017 Colares 17:28
    Muros, eletrificação, matar não resolve nada! Ninguém será feliz, nem dentro dos mais altos muros, enquanto os seus irmãos morrerem à fome. A solução é ajudar esses países a desenvolverem-se, para os seus filhos não terem de os abandonar, como, tantas vezes, no tem acontecido.
  • MG
    09 mai, 2017 Seixal 17:24
    Já era tempo de Espanha entregar a Marrocos as cidades de Ceuta e Melilla. Portugal já teve Ceuta e entregou-a. Esses enclaves só dão dores de cabeça, pior que isso não é só a Espanha mas à Europa toda. Não tem cabimento territórios que ficam em África servirem como tendo direito a entrar na Europa.
  • rosinda
    09 mai, 2017 palmela 17:16
    Galgar muros sem ordem do vizinho nao me parece decente!
  • vitor
    09 mai, 2017 lisboa 17:09
    Quando os brancos estavam em africa não descansaram enquanto não os tiraram de lá. Agora vêm para a europa a correr por que razão tinham os colonos. Eles não se sabem governar.

Destaques V+