08 mai, 2017 - 07:36
Os habitantes e autarcas de Almeida regressam, esta segunda-feira, aos protestos junto das instalações da Caixa Geral de Depósitos (CGD) de Vilar Formoso.
Segundo Alberto Morgado, vice-presidente da Câmara de Almeida, no distrito da Guarda, a acção está marcada para as 14h30.
Os habitantes irão procurar "ser atendidos, fazer transacções, levantamentos e depósitos", na agência de Vilar Formoso, a única que está em funcionamento no concelho de Almeida, após o encerramento do balcão na sede de concelho, indicou.
O mesmo responsável reafirmou à agência Lusa que a autarquia "está aberta ao diálogo" com a administração da CGD desde que o banco mantenha a tesouraria local "aberta".
Alberto Morgado observou que a vila histórica de Almeida, situada junto da fronteira com Espanha, "é a única sede de concelho do país que está privada deste serviço".
O último protesto aconteceu na semana passada. No momento em que os habitantes abandonaram o recinto das instalações do balcão da CGD de Vilar Formoso gritaram as palavras de ordem "Alma até Almeida" e "A luta continua".
Devido à contestação, a CGD decidiu atribuir a Almeida uma “solução de banca móvel”, gestor de conta e cartão de débito. O balcão móvel irá deslocar-se a Almeida “em dias a definir”. Quanto ao gestor de conta estará presente na localidade com “carácter transitório, a definir em articulação com as autoridades locais”. A sua missão é dar apoio no pagamento de pensões e prestações sociais, dando até cartões de débito e ensinando a população a usá-los.
A CGD decidiu pelo encerramento de 61 agências, sendo 18 na área da Grande Lisboa, 15 a norte, 15 a sul e nas regiões autónomas e 13 na zona centro, segundo a lista revista divulgada em Março após os protestos do poder político local.