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Dois em cada 10 trabalhadores portugueses são temporários

02 mai, 2017 - 11:35

Mulheres e jovens com menos de 24 anos são os mais afectados, em Portugal e na média dos países europeus.

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Portugal é o terceiro país da União Europeia com mais trabalhadores em regime de trabalho temporário. Segundo dados do Eurostat relativos a 2016, Polónia e Espanha ocupam os lugares cimeiros do ranking.

O número de trabalhadores com contrato a prazo em Portugal representa 22,3% da massa laboral – uma das maiores percentagens na Europa.

Os dados avançados esta terça-feira pelo gabinete de estatística da União Europeia indicam que a média europeia se situa nos 14,2%. Ou seja, 26 milhões de pessoas têm contratos a termo.

A Polónia ocupa o primeiro lugar do pódio, com 27,5%, logo seguida pela Espanha.

Os jovens com menos de 24 anos são os mais afectados pela precariedade, representando 43,8% dos trabalhadores europeus. Também há mais mulheres do que homens em situação precária (mais cerca de 1%).

Em Portugal, a percentagem de jovens precários chega aos 66,3%. Neste capítulo, Portugal aparece em 4º lugar, atrás da Eslovénia, Espanha e Polónia.

Comentários
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  • Artur José Moreira G
    02 mai, 2017 Porto 16:22
    Digamos de outra forma, UM QUINTO dos trabalhadores portugeses saotemporarios
  • Alberto Martins
    02 mai, 2017 Lisboa 14:54
    Quando temos um patrão de uma grande empresa multinacional em Portugal a afirmar que o chateia pagar salários, não gosta de pagar salários e paga sempre o minimo possivel mesmo que possa pagar mais... Quando temos os patrões em Portugal a dizer que as leis do mercado de trabalho deviam ser mais flexiveis... Como podemos ficar admirados com..."Portugal é o terceiro país da União Europeia com mais trabalhadores em regime de trabalho temporário. ou O número de trabalhadores com contrato a prazo em Portugal representa 22,3% da massa laboral – uma das maiores percentagens na Europa. ou Em Portugal, a percentagem de jovens precários chega aos 66,3%". A situação mantém-se igual ao tempo de passos coelho se é que não piorou. O que é gravissimo. Tivemos 4 anos de governo passos/portas/psd/cds em que o primado da politica laboral foi calcar salários dos trabalhadores para reduzir o custo do factor trabalho, da mão de obra, custasse o que custasse acrescido de um brutal aumento de impostos. A preocupação foi colocar quem trabalha a pão e água e quem não gostasse foi convidado a emigrar. Ora se a situação se mantém apesar das boas intenções...enquanto não se concretizarem...de boas intenções está o inferno cheio!
  • Barros
    02 mai, 2017 Resende 14:31
    Bem, aqui está a razão para taxa de desemprego estar teoricamente baixa... Este Governo, como tantos outros, só sabem é atirar areia para os olhos do povo, o que vale é que, nem todos são ignorantes
  • José Silva
    02 mai, 2017 Lisboa 14:30
    Depois temos de amanhar com a cara de pau dos políticos a derramarem lágrimas de crocodilo sobre a nossa miserável taxa de natalidade.
  • almague
    02 mai, 2017 Lisboa 14:03
    Para além desta praga da precariedade, trabalho temporário, o Governo tem de aliciar as empresas para superarem outra praga, que é a dos salários baixos. É inadmissível que na maioria dos países da zona euro - até na Grécia os salários mínimos e o leque salarial pago pelas empresas é superior a Portugal. É inadmissível que empresas portuguesas com lucros anuais de milhões paguem salários baixíssimos , quer a empregados com formação superior quer aos restantes. PINGO DOCE - SONAE - CELEIRO - três empresas portuguesas que aos seus trabalhadores licenciados com anos de experiência e de trabalho nestas empresas ganhem salários de miséria. Nestas 3 empresas chegam a pagar a técnicos superiores com licenciatura específica da área de trabalho , como é o caso do CELEIRO , PAGAM 650€ POR MÊS a trabalharem 7 h por dia. Os caixas destas empresas recebem o salário mínimo. Se as empresas não pudessem , teríamos que ver o problema por outro prisma, agora estas empresas com fabulosos lucros anuais de milhões de euros à custa de exploração aos trabalhadores pagando salários de miséria? Venha outro 25 de Abril para estes empresários. Capitalistas exploradores dos trabalhadores voltaram depois do Passos Coelho ter dado cobertura à austeridade pelos baixos salários. Foi o que as boas e grandes empresas quiseram ouvir: é explorar os trabalhadores até ao tutano com baixos salários e os patrões a aumentarem os lucros.
  • comentarios
    02 mai, 2017 lx 13:35
    da treta!
  • João Rodrigues
    02 mai, 2017 Lisboa 13:10
    Só gostava que tivessem feito um paralelo com a percentagem existente no tempo do governo do Passos Coelho/Irrevogável
  • Marco
    02 mai, 2017 Sintra 13:06
    2?? acho que estao a fazer as contas muito por baixo, pelas minhas contas devem ser por cada 10 trabalhadores 6 são temporarios, ainda no dia 1 de Maio a RTP1 estava a dar uma reportagem num call center da Nós em que a Randstad orgulhava se de dizer que em 400trabalhadores naquele call center 80% estavam em regime de trabalho incerto...
  • sergio santos
    02 mai, 2017 Paço de Aecos 12:46
    Milhares de trabalhadores precários? E aonde está a cidadania desses cidadãos? E vivemos mesmo numa verdadeira Democracia?.. Nota: Este comentário vai mesmo ser censurado?. São apenas 4 perguntas....

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