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Temer critica violentos protestos no Rio de Janeiro

28 abr, 2017 - 23:30

Dia de greve nacional levou a várias manifestações na rua.

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O Presidente do Brasil lamenta os incidentes graves ocorridos no Rio de Janeiro, em dia de greve nacional.

Michel Temer critica os protestos contra as reformas que bloquearam estradas e impediram funcionários de chegar aos seus trabalhos.

O chefe de Estado brasileiro acrescentou que a maioria dos protestos em vários locais do país decorreu de forma pacífica.

Milhares de pessoas protestaram em várias manifestação por todo o Brasil, num dia de greve geral contra mudança no sistema laboral e pagamento de pensões, que acabou marcado por confrontos entre manifestantes e forças da autoridade.

No Rio de Janeiro, um protesto significativo reuniu milhares de pessoas no centro da cidade e acabou com confrontos entre a polícia e os manifestantes, com os elementos da autoridade a usarem bombas de gás lacrimogénio e spray de gás pimenta para dispersar um grupo de manifestantes em frente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Imagens transmitidas pelas redes de televisão brasileiras mostraram também incêndios em autocarros e barricadas de lixo.

Em São Paulo, seis protestos distintos reuniram milhares de pessoas, que depois se deslocaram para o Largo da Batata, na zona oeste da cidade.

Na capital do país, Brasília, um cordão humano foi feito pela polícia militar para proteger dos manifestantes a Esplanada dos Ministérios. Pela manhã, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) estimou a presença de 25 mil pessoas no local.

A greve geral foi convocada por importantes centrais sindicais do país, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical e a União Geral dos Trabalhadores (UGT), e também por movimentos sociais como a Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Estes grupos protestam contra mudanças do sistema laboral que foram propostas pelo Governo do Presidente do Brasil, Michel Temer, que alteram mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), norma que rege as relações laborais no país desde a década de 1940.

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