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Médicos mantêm greve após encontro com o Governo

27 abr, 2017 - 13:02

Pagamento das horas extraordinárias a 100%, redução do número de horas de trabalho nas urgências ou limitação da lista de utentes por médico de família são algumas das reivindicações dos sindicatos.

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Os sindicatos médicos afirmaram esta quinta-feira que se mantêm todos os pressupostos para que a greve nacional de 10 e 11 de Maio ocorra, após uma nova reunião com o Ministério da Saúde.

O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Roque da Cunha, disse à agência Lusa que os sindicatos saíram do encontro de hoje com um sentimento de "grande desapontamento".
"O Ministério da Saúde parece pretender empurrar os médicos para o confronto. Mantêm-se todos os pressupostos para que a greve ocorra", indicou Roque da Cunha, acrescentando contudo que haverá nova ronda negocial na próxima semana, dia 5 de Maio.
SIM e Federação Nacional dos Médicos têm-se manifestado cansados da falta de concretização de promessas do Governo após mais um ano de negociações.
Pagamento das horas extraordinárias a 100%, redução do número de horas de trabalho nas urgências ou limitação da lista de utentes por médico de família são algumas das reivindicações dos sindicatos.
Os sindicatos pretendem que o trabalho suplementar em serviço de urgência seja limitado a 150 horas anuais, quando actualmente está nas 200 horas.
Reivindicam também um limite de 12 horas de trabalho em serviço de urgência como horário normal de trabalho, considerando inadmissível a persistente realização de trabalho em urgência por períodos de 24 horas.
Em relação às horas extraordinárias exigem a reversão dos cortes, passando a receber a 100%, com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro para todos os médicos.
A greve de médicos decorrerá a nível nacional entre as 00h00 de dia 10 de Maio e as 24h00 de 11 de Maio. Estarão garantidos, como em qualquer paralisação, serviços mínimos.
Comentários
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  • Margarida Vargas
    09 mai, 2017 Lisboa 23:55
    Até que enfim. Os médicos não são escravos. A limitação das horas de Urgência é um assunto fundamental e, como não trabalhamos de borla as horas extraordinárias têm de ser pagas a 100%. Isto para já não falar nas dificuldades dos internos em entrar nos serviços após a saída da especialidade
  • rosinda
    27 abr, 2017 palmela 14:14
    senhor paulino nao seja unhas de fome compre la um saquito de plastico para a sua mulher levar para a praia com publicidade da badalhoca!com 5oeuros voce faz a festa!
  • julio.
    27 abr, 2017 vila verde 13:24
    Os medicos não tém culpa mas sim um um sistema de saude enventado pela garotada do pòs 25 de abril

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