Pagamento das horas extraordinárias a 100%, redução do número de horas de trabalho nas urgências ou limitação da lista de utentes por médico de família são algumas das reivindicações dos sindicatos.
Os sindicatos médicos afirmaram esta quinta-feira que se mantêm todos os pressupostos para que a greve nacional de 10 e 11 de Maio ocorra, após uma nova reunião com o Ministério da Saúde.
O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Roque da Cunha, disse à agência Lusa que os sindicatos saíram do encontro de hoje com um sentimento de "grande desapontamento".
"O Ministério da Saúde parece pretender empurrar os médicos para o confronto. Mantêm-se todos os pressupostos para que a greve ocorra", indicou Roque da Cunha, acrescentando contudo que haverá nova ronda negocial na próxima semana, dia 5 de Maio.
SIM e Federação Nacional dos Médicos têm-se manifestado cansados da falta de concretização de promessas do Governo após mais um ano de negociações.
Pagamento das horas extraordinárias a 100%, redução do número de horas de trabalho nas urgências ou limitação da lista de utentes por médico de família são algumas das reivindicações dos sindicatos.
Os sindicatos pretendem que o trabalho suplementar em serviço de urgência seja limitado a 150 horas anuais, quando actualmente está nas 200 horas.
Reivindicam também um limite de 12 horas de trabalho em serviço de urgência como horário normal de trabalho, considerando inadmissível a persistente realização de trabalho em urgência por períodos de 24 horas.
Em relação às horas extraordinárias exigem a reversão dos cortes, passando a receber a 100%, com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro para todos os médicos.
A greve de médicos decorrerá a nível nacional entre as 00h00 de dia 10 de Maio e as 24h00 de 11 de Maio. Estarão garantidos, como em qualquer paralisação, serviços mínimos.
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Margarida Vargas
09 mai, 2017 Lisboa 23:55
Até que enfim. Os médicos não são escravos. A limitação das horas de Urgência é um assunto fundamental e, como não trabalhamos de borla as horas extraordinárias têm de ser pagas a 100%. Isto para já não falar nas dificuldades dos internos em entrar nos serviços após a saída da especialidade
rosinda
27 abr, 2017 palmela 14:14
senhor paulino nao seja unhas de fome compre la um saquito de plastico para a sua mulher levar para a praia com publicidade da badalhoca!com 5oeuros voce faz a festa!
julio.
27 abr, 2017 vila verde 13:24
Os medicos não tém culpa mas sim um um sistema de saude enventado pela garotada do pòs 25 de abril