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Bruno de Carvalho: “Podíamos dizer que nos damos bem e vamos cantar o cumbayá"

27 abr, 2017 - 11:33

Presidente dos leões volta a falar da troca de palavras com Luís Filipe Vieira e considera que a intervenção pública ajuda a arrefecer os ânimos dos adeptos.

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Bruno de Carvalho voltou a referir-se à relevância das intervenções públicas dos dirigentes para reiterar o que já havia assumido anteriormente.

O presidente dos leões considera que os ”piropos” servem, muitas vezes, para “tirar a pressão da panela”.

“Nós, presidentes, podíamos dizer que nos damos bem e vamos cantar o cumbayá, mas as nossas intervenções tiram a pressão da panela. Importante é não ter medo de intervir. Os presidentes podem ser 'role models', que se não houver trabalho de bastidores com a polícia, não resultava em nada", disse no terceiro congresso ‘The Future of Football’, que termina esta quinta-feira no Estádio José Alvalade, em Lisboa.

"Também está aqui a UEFA e aproveito para dizer algumas coisas... Sou pai também e o mundo atravessa um problema grave de falta de valores e princípios a nível social, vejo isso nos jovens. Temos de lutar contra isso, ir mudando. Não é fácil. No futebol é mais grave porque enfrentamos esse problema social e um sistema que acha que é um subsistema, o futebol acha que é fechado em si”, explicou.

Bruno de Carvalho considera que não se deve “generalizar” nas criticas. Diz ter amigos no Benfica e no FC Porto e defende que “as instituições não têm culpa de certos actos”.

“Sei perfeitamente que 99% dos benfiquistas, dos sportinguistas, dos portistas e dos adeptos dos restantes clubes não querem que isto aconteça. Temos de saber viver as rivalidades sem hipocrisias, mas há que corrigir o que está mal para que acabem estas mortes”, adiantou.

Comentários
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  • Juiz RED
    27 abr, 2017 Lumiar 12:57
    Este tipo é o principal incendiário do futebol português, mas continuam todos os dias a dar-lhe tempo de antena. Aparece mais vezes que qualquer outro. Quanto apostam que se o deixassem limitado ao facebook, zborting tv , o Record (jornal oficioso do zborting) e lá aos discursos nos orgãos sociais dos viscondes do Lumiar, sem radio ou tv nem a conversa transpirar cá para fora, isto acalmava em 3 tempos?

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