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OMS. Sarampo está a atingir bebés ainda sem idade para a vacina

24 abr, 2017 - 14:41 • André Rodrigues com Lusa

Numa declaração conjunta divulgada devido à crescente onda de cepticismo em relação às vacinas, OMS e CE advertem: “É uma questão de facto, não de opinião”.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Comissão Europeia (CE) alertam que o recente surto de sarampo está a atingir bebés ainda sem idade para serem vacinados, bem como adultos que não estão imunizados.

As duas entidades defendem que a vacinação é crucial para a imunização e prevenção de doenças na Europa, mas que os benefícios já alcançados não devem ser tomados como garantidos.

Numa declaração conjunta divulgada esta segunda-feira devido à crescente onda de cepticismo em relação ao sarampo, OMS e CE destacam a forte contribuição das vacinas para a saúde pública.

A OMS e a União Europeia lembram que esta doença "altamente contagiosa” causou cerca de 2,6 milhões de mortes por ano antes de 1980, quando entrou em vigor a vacinação generalizada. Agora, o contágio “é evitável".

O texto sublinha que o recente surto de sarampo está a atingir bebés ainda sem idade para serem vacinados, bem como adultos que não estão imunizados.

O documento reconhece que há barreiras que impedem a imunização total, nomeadamente a falta de confiança das populações relativamente às vacinas. Este obstáculo representa "uma séria ameaça que não pode ser ignorada".

Os "mitos anti-vacinação e a falta de conhecimento podem levar as pessoas a recusarem vacinas, o que poderá abrir a porta para o aparecimento de novos surtos destas doenças", diz a nota.

"Os benefícios das vacinas são uma questão de facto, e não uma questão de opinião”, conclui a declaração. “Os países membros devem pôr fim à crescente onda de cepticismo que ameaça reverter os avanços para a saúde pública. Para tal, os programas de imunização necessitam do empenho e de toda a comunidade.”

A declaração foi divulgada no âmbito da Semana Europeia da Imunização.

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  • rosinda
    24 abr, 2017 palmela 16:30
    O director geral de saude e capaz de ter razao os filhos nao pertencem aos pais sao pertenca de deus! Foi por esse motivo que deus lhe tirou uma filha ela nao lhe pertencia! O que eu nao concordo e que a troco de umas vacinas e um abono de familia miseravel o estado se aproprie das criancas! Um estado decente quando retira um filho a uma mae por maus tratos deve pensar duas vezes! Se nao ajudar a mae em vez de a condenar mais tarde essa mae vai voltar a ter de novo um filho e nao saber cuidar dele!
  • Maria Mota
    24 abr, 2017 Porto 16:11
    As vacinas protegem as doenças! Está comprovado! E comprovado está tb que não faz mal! Se há país - vacinas , sabemos que isso vai prejudicar . Então porque não tornar as vacinas obrigatórias? Dessa forma , estamos todos seguros!!! Já chega o risco que corremos com outras doenças!!!
  • zé tolas
    24 abr, 2017 lisboa 15:57
    o problema é que muitos dos agora papás já nasceram numa altura em que praticamente não havia doenças "à solta! portanto nem sequer fazem ideia de como eram as coisas antigamente em que as pessoas morriam de sarampo, de tuberculose, em que os bebés vinham com má deformações devido à rubeula ou à poliomelite. pensam que hoje em dia tudo está garantido e metem-se com manias de não-vacinação. é obvio que é necessario vir uma nova epidemia para lhes abrir os olhos.
  • KKbone
    24 abr, 2017 Lisboa 15:45
    E cá estamos de volta à idade média mitológica!
  • Alexandre
    24 abr, 2017 Reigada 15:42
    Um regime assassino e negligente com as próprias crianças. Nas vésperas dessa data infame que foi o 25 de Abril, está a vida o estado moribundo do sistema e o cinismo da sociedade.
  • Luis Fernandes
    24 abr, 2017 Lisboa 15:17
    E em Portugal a politica de tudo ao molho e fé em Deus não pode dar bom resultado.... Quando os país de um bébé se deslocam ao centro de saúde da Póvoa de Santa Iria para efectuar a vacinação do mesmo deparam-se com uma situação no mínimo inaceitável. Não existe qualquer tipo de separação entre os utentes adultos que esperam numa sala de espera sobre lotada a tossir e a espirrar e onde os bébés são obrigados pelas normas de funcionamento do referido centro de saúde a esperar, sem que exista qualquer tipo de atendimento preferencial para bébés ou tão pouco para mulheres grávidas. E quando se reclama são os pais informados que é assim que funciona que na saúde não existe atendimento preferencial.... Puro bom senso é só o que se pede!
  • Nuno Pessanha
    24 abr, 2017 Corroios 15:06
    Não há vacinas nos centros de saúde estão esgotadas

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