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OMS. Vacinas evitaram pelo menos dez milhões de mortes em cinco anos

20 abr, 2017 - 12:21

A Organização Mundial de Saúde salienta que programas de imunização bem-sucedidos também permitem que as prioridades nacionais, como a educação e o desenvolvimento económico, se concretizem.

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A vacinação preventiva evitou que pelo menos 10 milhões de pessoas morressem entre 2010 e 2015 de doenças como o sarampo, a pneumonia ou a tosse convulsa. Os dados da Organização Mundial da Saúde vêm reforçar a importância da vacinação, num momento em que um surto de Sarampo assola a Europa e que já levou à morte de uma pessoa.

A OMS, que avançou com um ambicioso Plano de Acção Global de Vacinas, que tem como o objectivo melhorar o acesso às vacinas em todas as regiões do mundo e, assim, prevenir milhões de mortes até 2020, até entende que o programa "começou forte", mas está a ficar para trás. A instituição desafia, por isso, os líderes mundiais para fazerem da vacinação uma das maiores histórias de sucesso da medicina moderna,

De facto, os dados da OMS mostram que as vacinas têm sido uma das maiores histórias de sucesso da medicina moderna. “Muitos milhões de vidas foram protegidas do sofrimento e incapacidade associados a doenças como pneumonia, a diarreia, tosse convulsa, sarampo e poliomielite”, sublinha a organização em comunicado.

A Organização Mundial de Saúde salienta ainda que programas de imunização bem-sucedidos também permitem que as prioridades nacionais, como a educação e o desenvolvimento económico, se concretizem.

A vacinação é um dos meios mais baratos e eficazes de prevenir doenças infeciosas graves.

Desde a criação do Programa Expandido de Imunizações (PEI) da Organização Mundial de Saúde, os níveis de imunização com as seis vacinas infantis básicas - difteria, tosse convulsa, tétano, poliomielite, sarampo e tuberculose -, subiram de 5% no início da década de 1980 para cerca de 80% em todo o mundo.



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