Tempo
|
A+ / A-

​Sarampo. Maioria dos 21 casos confirmados não estava vacinada

19 abr, 2017 - 19:20

Há 15 casos em investigação. Nove dos casos confirmados são profissionais de saúde, entre estes dois sem registo de vacinação.

A+ / A-

Veja também:


Doze dos 21 casos de sarampo confirmados em Portugal no actual surto epidémico são de pessoas sem vacina contra a doença, entre os quais dois profissionais de saúde que não estavam vacinados, avança a Direcção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com um comunicado assinado pelo director-geral da Saúde, Francisco George, com a actualização dos números do sarampo, foram notificados "46 casos de sarampo, dos quais 21 confirmados e 15 em investigação. Nos restantes 10 casos foi já excluído o diagnóstico de sarampo".

Em relação aos casos confirmados, a maioria (57%) dos casos não apresentam registo de vacinação (12 casos).

Nove dos casos são profissionais de saúde, entre estes dois sem registo de vacinação.

A maioria dos casos ocorreu em adultos com idade superior a 20 anos (13 casos), quatro em crianças com idade inferior a um ano e três casos no grupo etário entre um e quatro anos.

Dos 21 casos confirmados, 13 ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, sete na região do Algarve e um caso na região norte.

A actualização dos números é conhecido no dia em que uma jovem de 17 anos morreu, no Hospital D. Estefânia, em Lisboa, depois de ter contraído sarampo.

A rapariga não estava imunizada contra o vírus porque, devido a problemas de saúde, não conseguiu tomar a segunda dose da vacina, diz um amigo próximo da vítima, que recebeu autorização da família desta para falar com a Renascença.

O Presidente da República apelou esta quarta-feira à vacinação. Marcelo Rebelo de Sousa diz aos pais para pensarem na saúde dos filhos e dos outros concidadãos para que o Estado não tenha que recorrer "a meios obrigatórios de intervenção" na questão do sarampo.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+