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No centenário, "vamos soprar velas na televisão da Renascença"

10 abr, 2017 - 10:40 • Cristina Nascimento

O projecto não tem data certa para arrancar, mas o presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia, padre Américo Aguiar, revela que não será um canal aberto, devendo seguir a tendência de aposta numa televisão “on demand”.

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Quatro rádios, uma emissão, mais de quatro milhões de ouvintes
Quatro rádios, uma emissão, mais de quatro milhões de ouvintes

O presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia, padre Américo Aguiar, pretende que a rádio possa celebrar o seu centenário no seu próprio canal de televisão.

“Daqui a 20 anos, quando estivermos a celebrar o centenário da Rádio Renascença, gostaria de estar a celebrar na televisão”, declarou Américo Aguiar, nesta segunda-feira em que a Renascença comemora 80 anos.

A revelação foi feita no programa Carla Rocha – Manhã da Renascença, durante o momento inédito, no qual as quatro rádios do grupo - Renascença, RFM, Mega Hits e Rádio Sim - estiveram em simultâneo.

“Nós, cá em casa, já temos tudo: os conteúdos, os profissionais, a Renascença V+, a multimédia e, se Deus quiser, no centenário, estou convencido que vamos soprar velas na televisão da Renascença”, adiantou.

O projecto não tem data certa para arrancar, mas já há algumas ideias sobre o que será. Américo Aguiar revela que não será um canal aberto e deve seguir a tendência de aposta numa televisão “on demand”.

“Estamos numa fase cultural do self-service, do ‘ver o que quero, à hora que quero, das temáticas que me interessam mais directamente’. Nós temos de ir ao encontro desse perfil de ouvinte/telespectador e isso significa um projecto televisivo que não tem uma grelha fixa, não tem uma proposta fixa de televisão mas que vai ao encontro daquilo que são os horários e os interesses de cada um dos seus destinatários”, adianta.

Fundador da Renascença já tinha plano multimédia

Nesta entrevista, Américo Aguiar lembra que o fundador da Renascença, Monsenhor Lopes da Cruz, nos anos 30, “já tinha um plano multimédia”.

“Não podemos esquecer que Monsenhor Lopes da Cruz foi o primeiro presidente da Assembleia Geral da RTP – Rádio e Televisão Portuguesa. Portanto, o bichinho está cá”, diz o presidente do Conselho de Gerência.

O homem que sonhou a rádio
O homem que sonhou a rádio

“Penso que o projecto inicial de comunicação da Igreja em Portugal precisa, para estar completo, de presença televisiva”, afirmou.

Américo Aguiar aludiu à entrada da Igreja na televisão há mais de 20 anos, no arranque da TVI, admitindo que “os tempos ainda são de algum desconforto” em relação a essa fase mas mostrou-se “convicto que com tempo, com as parcerias e as sinergias devidas”, a ideia pode ganhar outros contornos.

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