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Rússia condena ataque americano na Síria

07 abr, 2017 - 07:45

Putin considera que esta acção dos Estados Unidos cria um sério obstáculo à criação de uma coligação internacional para combater o terrorismo.

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O presidente russo condenou o ataque militar norte-americano à base aérea síria. Vladimir Putin considera que o ataque "violou a lei internacional" e que as relações entre os dois países ficaram seriamente abaladas.

De acordo com o seu porta-voz, Dmitry Peskov, o ataque norte-americano "foi uma agressão a uma nação soberana, sob um alegado pretexto".

Para Moscovo tratou-se de uma "tentativa cínica" de distrair o mundo das morte de civis no Iraque, devido aos ataques aéreos contra o grupo Estado Islâmico em Mossul, onde dezenas de civis foram mortos no final de Março.

A Rússia não acredita que a Síria tenha armas químicas e que esta acção dos Estados Unidos vai dificultar as operações. "Esta acção não nos aproxima do nosso objectivo final de combater o terrorismo internacional. Pelo contrário, cria sérios obstáculos para a constituição de uma coligação internacional que visa lutar contra o terrorismo", disse.

"O Exército sírio não dispõe de reservas de armas químicas", afirmou Peskov, recordando que "a destruição do arsenal químico" de Damasco foi verificada pela organização internacional de interdição de armas químicas.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, ordenou um ataque contra uma base área na Síria. Um total de 59 mísseis "tomahawk" foram disparados a partir de dois navios de guerra a operar no Mediterrâneo. O Observatório Sírio diz que a base ficou completamente destruída e fala em vários soldados mortos.

Esta operação é uma resposta a um ataque com armas químicas na localidade de Khan Sheikhoun, na província síria de Idlib, no norte da Síria. O ataque químico provocou, pelo menos, 86 mortos e está a ser atribuído ao regime do Presidente Bashar al-Assad.

Os Estados Unidos dizem que a Rússia falhou na sua responsabiliddae de destruir o arsenal químico.

Comentários
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  • Isaac Júnior
    13 abr, 2017 Pirassununga 16:35
    A Síria tem que virar um país democrático organizar uma eleição com ajuda internacional para eleger um novo presidente. Porque deste jeito não tem mais condições muitos civis estão morrendo e a comunidade internacional só estão assistindo tudo de camarote e não estão conseguindo achar uma solução para este conflito.
  • Raul Pais
    07 abr, 2017 Resende 21:43
    Parece que a maioria que escreveu neste sítio concorda que Putin é um perigo para o mundo.Os filhos do sol da ex.união soviética andam ressabiados, mas calados.Agora não podem falar à vontade.É que o grupo não puxa tudo para o mesmo lado. Um puxa para america,outro para a Rússia ,outro para a coreia do norte e outros ajudam todos estes nas diversas opções. Mas uma coisa é certa, todos calados para não ferirem uns aos outros e continuar nesta senda das visibilidades de poder oco. Mas Putin é um grande perigo.
  • silva
    07 abr, 2017 coimbra 10:48
    Os percursores da bomba atómica continuam, não lhe chegaram os indios, os japoneses, os vietnamitas, aparece agora um palhaço para matar pessoas inconscientemente. Toda a humanidade está em perigo !!!!!
  • ms
    07 abr, 2017 Funchal 09:39
    eu posso bombardear...tu não podes bombardear...as minhas bombas são melhores que as tuas !! este pateta, tinha de ser inventado!!
  • Nuno F
    07 abr, 2017 Lisboa 09:26
    Nao me digam que agora nao foi ninguém que fez o ataque aos rebeldes Sirios... deve ter sido a China, quem é que anda em conflito é Bashar al-Assad e a oposiçao, vejo a Russia condenar o ataque a base militar de Bashar al-Assad, mas nao os vi a condenar o ataque de gas sarin sobre a populaçao, onde vemos crianças em agonia... mas coitadas das crianças, para os russos sao dano colateral... o meu receio é uma terceira guerra mundial, (a qual será nuclear, pois nao vejo a russia nao ter armas nucleares, claro que as tem) que pode ser originada por uma faisca destas.. esperar para ver
  • António Costa
    07 abr, 2017 Cacém 08:45
    E é assim como era previsível que a extrema-direita vai resolver o "problema do terrorismo". Perseguindo mexicanos nos EUA e polacos no Reino Unido. Na guerra civil espanhola Franco não utilizou as forças "marroquinas" ? Na guerra civil na Indonésia, ganha nos anos 60s pelo radicais islâmicos contra as forças de esquerda, que terminou em genocídio, não se passou o mesmo? Os países apenas vão desenvolver as armas nucleares o mais rapidamente possível para se defenderem de um ataque! O sr. Trump apenas disse para a "Coreia do Norte" se apressar!
  • 07 abr, 2017 aldeia 08:32
    Tão "amigos" que eram.......

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