26 mar, 2017 - 09:35
A falta de médico levou a que no ano passado, os helicópteros do INEM de Lisboa, Évora e Loulé estivessem inoperacionais durante 26 dias, juntando todos os períodos em que não puderam funcionar, noticia este domingo o Diário de Notícias (DN).
O Sindicato Independente dos Médicos alerta que no caso do helicóptero estar indisponível, terá de ser accionado um de outra região ou então meios terrestres que poderão atrasar o tempo de socorro.
Segundo o DN, o INEM diz que está em fase de contratação de mais 20 médicos.
O mesmo jornal teve acesso às escalas deste mês dos helicópteros de Lisboa e Évora que mostram 11 turnos de médicos, no primeiro, e nove, no segundo, por preencher. Também há médicos que aparecem escalados em turnos de 36 e 48 horas.
O INEM alega que as escalas "são dinâmicas e que só ficam efectivamente encerradas no último dia do mês a que dizem respeito, porque são praticamente todas asseguradas por médicos em regime de prestação de serviços”.
O INEM tem 96 enfermeiros e 116 médicos a prestação de serviços nos meios aéreos, que recebem por um turno entre as 8h00 e as 20h00 num dia útil 111 e 250 euros, respectivamente. Aos custos com os profissionais de saúde, juntam-se os dos pilotos: 6,5 milhões de euros anuais a uma empresa de helitransporte e ainda um milhão de euros ano previstos no contrato com a protecção Civil em relação aos helicópteros de Santa Comba Dão e Loulé.