Tempo
|
A+ / A-

Trabalhadores da Administração Pública ameaçam greve geral

25 mar, 2017 - 10:30 • Ana Carrilho

Sindicatos afectos à UGT têm lista de oito exigências que querem ver respondidas.

A+ / A-

Os sindicatos da Administração Pública filiados na UGT ameaçam avançar com uma greve geral se o governo continuar sem negociar matérias importantes para os trabalhadores do Estado.

Numa moção que vai ser apresentada mais logo ao Congresso da UGT pelo Secretário-Geral da FESAP e a que a Renascença teve acesso lembram-se as promessas que constam do programa do Governo, argumentando por isso que não há quaisquer motivos que justifiquem a manutenção da legislação imposta à Administração Pública durante o programa da troika.

A Federação de Sindicatos da Administração Pública exige o estabelecimento imediato de um calendário para a discussão de oito matérias que considera prioritárias: o descongelamento de carreiras, a precariedade, a revisão do sistema de avaliação (SIADAP), o acordo colectivo de carreiras gerais, a tabela remuneratória única e suplementos, a política de admissões, a ADSE e a despenalização das longas carreiras contributivas para efeitos de aposentação assim como os regimes especiais em actividades de desgaste rápido.

A FESAP considera que o Estado, enquanto maior empregador do país, deve dar o exemplo. Por isso, a organização sindical espera uma resposta rápida do governo. Senão, convoca uma greve geral.

Uma moção de urgência que, segundo apurámos, já tem algumas centenas de assinaturas, entre elas está a do secretário-geral, Carlos Silva. Numa entrevista publicada este sábado, no Diário de Notícias, Carlos Silva admite, no entanto, que se rendeu à actuação do governo de esquerda liderado pelo Partido Socialista.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Eborense
    25 mar, 2017 Évora 14:50
    Eu diria antes, que o ideal seria um mês de greve geral da Função Pública e não um dia. Era a única garantia, que o défice de 2017 ficaria abaixo dos 3%.
  • Lourenço
    25 mar, 2017 Almada 14:14
    Não entendi bem o que eles querem! Querem outra vez as 40 horas, é? Ou querem 45?
  • Bento Fidalgo
    25 mar, 2017 Agualva 11:37
    Também acho que o estado devia dar o exemplo:- Enquanto houver défice não há aumentos para ninguém e, se pedir emprestado para aumentos, os aumentados que paguem os empréstimos e os juros. Talvez assim penssassem bem antes de safar amigos, familiares e da cor, de impostos, multas, taxas e outros, evitando de o estado perder tantos impostos e não beneficiando a economia paralela.
  • Madala
    25 mar, 2017 Evora 11:17
    A Ugt socialista decretar greve? É para rir..... é só fumaça!
  • dino
    25 mar, 2017 faro 11:12
    Portanto, quem faz nenhum quer uns dias para fazer bola?
  • Zé POVINHO
    25 mar, 2017 11:06
    Não se esquecam dos trabalhadores e pensionistas do privado que são bem mais mal tratados e mal pagos.

Destaques V+