Tempo
|
A+ / A-

Um ano depois dos atentados

Marcelo homenageia em Bruxelas "irmãos vítimas dos atentados"

22 mar, 2017 - 13:55

Os atentados, cometidos no aeroporto internacional de Bruxelas e na estação de metro de Maelbeek, e reivindicados pelo autoproclamado Estado Islâmico, foram os mais graves de sempre em território belga, tendo causado 32 mortos e cerca de duas centenas de feridos.

A+ / A-

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, depositou esta quarta-feira uma coroa de flores no monumento que homenageia "os nossos irmãos" vítimas dos atentados de há um ano, em Bruxelas, tendo sido o primeiro estadista estrangeiro a fazê-lo.

Após ter colocado a coroa de flores no monumento - que tinha sido inaugurado horas antes -, o Presidente da República salientou, em declarações aos jornalistas, que "não houve vítimas portuguesas, mas é como se tivesse havido portuguesas e portugueses mortos e feridos porque aqueles de inúmeros países que foram vítimas eram e são nossos irmãos".

"Em termos de fraternidade europeia e universal, nunca os esqueceremos", adiantou Marcelo Rebelo de Sousa, evocando as vítimas "de atentados contra a liberdade, a paz, a democracia, a fraternidade, na Europa como no mundo".

O chefe de Estado lembrou ainda que "a Europa fez-se, as Comunidades Europeias fizeram-se, a União Europeia fez-se para construir a paz, a paz na Europa, a paz no mundo e essa é a mensagem virada para o futuro, não é apenas homenagear aqueles que partiram, mas é comprometermo-nos a lutar pela paz no futuro da Europa e do mundo".

A visita de Marcelo Rebelo de Sousa a Bruxelas iniciou-se com um encontro com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.

Após a homenagem às vítimas dos atentados, o Presidente será recebido pelo Rei Filipe dos Belgas, a quem irá transmitir que "não foi por acaso" que escolheu este dia para estar em Bruxelas.

"Acompanhamos aquilo que é a dor de todos os nossos irmãos belgas e de muitos outros, de muitas outras nacionalidades, que aqui morreram ou foram feridos", disse.

Os atentados, cometidos no aeroporto internacional de Bruxelas e na estação de metro de Maelbeek, e reivindicados pelo autoproclamado Estado Islâmico, foram os mais graves de sempre em território belga, tendo causado 32 mortos e cerca de duas centenas de feridos.

Desde que iniciou o seu mandato, em 9 de Março do ano passado, esta é a 22.ª deslocação ao estrangeiro de Marcelo Rebelo de Sousa, tendo uma das primeiras sido uma visita ao Parlamento Europeu em Estrasburgo, França, em Abril de 2016.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • JR
    22 mar, 2017 LIsboa, Puto 14:58
    E os Portugueses mortos em 15 e 16 de Março de 1961, assassinados pelos turras da UPA do holden roberto, quem os homenageia? Quem quer apagar a História? A quem convém? E porquê? Têm medo das represálias dos turras do MPLA da actualidade?

Destaques V+