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Holanda

Wilders considera-se um dos vencedores das eleições

16 mar, 2017 - 01:10

“Eu preferia ser o partido mais votado, mas conquistámos lugares. Estamos orgulhosos deste resultado”, disse o líder do Partido da Liberdade.

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O político radical holandês Geert Wilders reconhece a vitória do primeiro-ministro Mark Rutte nas eleições desta quarta-feira, mas considera que o seu partido é um dos ganhadores das legislativas.

“Eu preferia ser o partido mais votado, mas conquistámos lugares. Estamos orgulhosos deste resultado”, disse o líder do Partido da Liberdade (PVV, na sigla holandesa), que falou aos jornalistas no Parlamento.

De acordo com as projecções, os liberais do VVD, do primeiro-ministro Mark Rutte, vencem com 20,4%, o equivalente a 32 deputados.

O PVV de Wilders está no lote dos segundos partidos mais votados, com 13% e 19 deputados. Em comparação com as eleições de 2012, o partido poderá conquistar mais quatro lugares.

Anti-islão e eurocéptico, Geert Wilders admite que gostava de ser convidado para as negociações de formação de um Governo de coligação, mas se isso não acontecer promete fazer uma oposição determinada.

O líder do PVV, que promete encerrar as mesquitas, proibir o Corão e deixar a União Europeia, considera que, mesmo sem fazer parte do Governo, o seu partido tem tido uma enorme influência na política holandesa.

Nestas declarações aos jornalistas, Wilders disse não entender o comentário do primeiro-ministro de que os eleitores disseram não ao lado errado do populismo.

“Eu não sei o que é que isso significa. Ele está a alegar que há bons e maus populistas. Eu não me vejo como um populista, mas ele está a sugerir que eu sou um populista mau ou uma espécie de nazi”, conclui o líder do Partido da Liberdade.

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Comentários
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  • Orabem!
    16 mar, 2017 dequalquerlado 14:35
    Tá-se mesmo a ver aqueles que chamam de populistas a quem tem outra maneira de pensar o de bom que têm trazido desde há muitos anos para cá. O que se vê é perda de direitos nos trabalhadores, desigualdade, corrupção , mais pobreza, a globalização fala por si. Falta de segurança, os atentados e as vitimas é o que toda a gente já sabe. E muitos dos países parecem mais estados muçulmanos do que países nacionais da europa. Mas ainda assim vota-se sempre na conservação, mas depois queixam-se. As pessoas são influenciadas pelo politicamente correto e deixam de terem o seu próprio raciocínio, para irem na onda dos outros. Por isso é que este mundo está cheio de estupidez. Os tolos multiplicam-se por todo o lado, depois não admira a podridão que cada vez mais vai dominando no planeta terra...

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