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Vão ser construídos 63 novos centros de saúde, 14 em Lisboa

14 mar, 2017 - 07:06

O objectivo é substituir as unidades degradadas que funcionam em edifícios de habitação ou que têm maus acessos.

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O país vai ter 63 os novos centros de saúde, num investimento que ronda os 34 milhões de euros (só este ano) em terrenos, projectos, construção e equipamento, com parte do investimento a chegar de Fundos Europeus. Em Lisboa vão ser construídas de raiz 14 novas unidades de saúde até 2020.

A notícia avançada pelo “Jornal de Notícias” adianta que a maioria dos centros serão construídos de raiz e apenas uma parte sofrerá obras de remodelação ou requalificação. O calendário das obras ainda não está fechado, mas os centros de saúde com piores condições terão prioridade.

Para o Norte estão previstas 12 novas unidades, escreve o jornal. No Algarve está prevista a construção de um em Loulé e na região do Alentejo em Nisa. Na região Centro estão previstas apenas duas novas unidades, em Válega (Ovar) e Alhadas (Figueira da Foz). As restantes intervenções serão remodelações

Em Lisboa, as 14 unidades vão substituir centros de saúde em prédios de habitação frequentados por 300 mil utentes. A construção é financiada pela Câmara de Lisboa que também cede os terrenos.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Rosa Valente de Matos, afirmou que as novas unidades vão acolher utentes que até agora eram atendidos em centros de saúde construídos em prédios de habitação.

Os novos centros de saúde, construídos essencialmente em parceria com a Câmara de Lisboa (CML), vão, numa primeira fase, substituir “os que estão mais degradados”. Numa segunda fase, prosseguiu, serão transferidos para novas unidades os centros de saúde que “receberam algumas remodelações e não precisam já, já de uma substituição”.

Dos 14 novos centros, 11 são para substituir prédios de habitação e três (Telheiras, Parque das Nações e Restelo) são para novas unidades. Santa Clara, São Domingos de Benfica, Benfica, Belém, Ajuda, Âlcantara, Lumiar, Marvila, Areeiro, São Vicente, Beato, Arroios, Parque das Nações e Estrela serão as freguesias beneficiadas por esta reforma.


[notícia actualizada às 9h40]


Comentários
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  • otário cá da quinta
    14 mar, 2017 coimbra 12:04
    Muito bom ! Mas estes Centros de Saúde são para eliminar os que existem, ou é para aumentar a quantidade de centros de saúde ? Se é para aumentar a quantidade é para aplaudir, agora se é para alguém encher a barriga de dinheiro com a sua construção e as tais LUVAS, então lá andamos nós, o ZÉ POVINHO, a ser chulado, como sempre.
  • Pedro Gomes
    14 mar, 2017 Ponte de Lima 10:54
    Força, p'rá frente é que é o caminho: vamos continuar a pensar, mesmo, nas pessoas, em especial nas mais idosas e que vivem sós, as que vivem com escassos recursos, as que necessitam de se deslocarem para serem atendidas, quando há vagas para o efeito. O que são 34 milhões de euros para melhorar a vida (já de si madrasta para a maioria) a milhares de portugueses? Não há uma só e pequena penhorazita a um "marquês, vigarista", tipo R. Espirito Santo e tantos outros, que cubra sem esforço financeiro para a C.M. de Lisboa e para o Estado, este e outros projetos?
  • Maria Almeida
    14 mar, 2017 Lisboa 09:57
    Frequento o Centro de Saúde da Penha de França, na Rua Luis Pinto Moitinho, 5 em Lisboa há mais de 20 anos, convido a comunicação social a visitar, em vez de irem sempre para o Centro de Sete Rios; é uma degradação total tanto nas instalações como nos funcionários. O Elevador raramente funciona e não cabe uma cadeira de rodas, nem carrinho do bebé; podemos estar um dia inteiro, um mês a ligar para o Posto Médico e ninguém atende ( experimentem ), dizem que não tem telefonista; os administrativos são de uma incompetência total. Para conseguirmos uma consulta é uma verdadeira aventura. No meu caso só ao final de quase ano e meio consegui, porque pela net não se consegue e quando vamos ao posto médico a resposta é sempre a mesma " a agenda ainda está fechada para o próximo mês e este mês já não há". Gostava muito de ver a comunicação social a visitar este posto, parece que estamos no século passado. Aqui fica o convite

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