03 mar, 2017 - 21:22
O modelo do Conselho de Finanças Públicas (CFP), presidido pela economista Teodora Cardoso, está sempre em questão e pode ser revisto pelo Parlamento, afirma o deputado socialista Eurico Brilhante Dias, em declarações à Renascença.
O organismo independente foi criado pela “Assembleia da República, no quadro do acompanhamento das finanças públicas e no quadro até de recomendações da União Europeia” e “o modelo está sempre em questão”, refere o parlamentar.
Para Eurico Brilhante Dias, deve ser o Conselho de Finanças Públicas a fazer uma reflexão sobre a forma como tem actuado.
“O Conselho de Finanças Públicas deverá fazer uma reflexão profunda sobre a forma como tem feito previsões e não pode funcionar como um organismo que cria pânico e cria desconfiança na execução orçamental, não contribuindo até para a execução orçamental. E isso é um elemento a rever”, sublinha o deputado do PS.
O comentário de Eurico Brilhante Dias acontece na sequência da entrevista desta semana de Teodora Cardoso à Renascença e ao “Público”, em que a presidente do Conselho de Finanças Públicas disse que o défice de 2016 foi alcançado como que por milagre, com medidas que não podem ser repetidas.