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​Ministra admite medidas para evitar furto de armas nas forças de segurança

25 fev, 2017 - 14:16

Constança Urbano de Sousa considera que o desaparecimento de mais de 50 pistolas da direcção nacional da PSP é um caso grave.

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O furto de pistolas das instalações da direcção nacional da PSP "é grave" e poderá ser necessário tomar medidas para evitar situações idênticas em todas as forças de segurança, afirmou este sábado a ministra da Administração Interna.

"O que aconteceu, naturalmente que é grave, não vou escamotear isso. Agora temos é que deixar correr esta inspecção, porque ela vai trazer seguramente mais resultados, poderemos aprender com as lições e tomar medidas que eu não excluo que tenham de ser estendidas não só à PSP mas a todas as forças de segurança", referiu Constança Urbano de Sousa.

Falando na Póvoa de Lanhoso, à margem da inauguração das obras de remodelação do quartel da GNR local, a ministra adiantou que a inspecção aberta ao furto de armas no comando nacional da PSP estará concluída "em breve".

"Mal tenha conclusões, terei de tomar medidas", acrescentou, sublinhando que os resultados "são cruciais para perceber o que aconteceu" e para definir o que fazer para evitar situações semelhantes.

Constança Urbano de Sousa lembrou que há ainda em curso uma investigação pelo Ministério Público, relativa ao crime de furto, e processos disciplinares a dois agentes que já foram suspensos de funções.

"Existem três processos em aberto, e um deles é extremamente importante para aferir como foi possível [o furto] e tomar medidas para que no futuro não seja possível ou, pelo menos, a possibilidade seja muito minimizada", rematou a ministra.

Comentários
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  • Bela
    25 fev, 2017 Coimbra 22:58
    Tanta arma furtada? Convenhamos que é um pouco estranho! Será que as ditas armas chegaram alguma vez a entrar nas instalações da direcção nacional da PSP?
  • alguém
    25 fev, 2017 algures 19:59
    É preciso policiar os policias........ou foi alguém de fora que entrou nas instalações e roubou as 57 pistolas e levou também os carregadores e munições?
  • Filipe
    25 fev, 2017 évora 18:04
    Eu adivinho as medidas ; Primeira : contrato por tempo indeterminado com a Prosegur e Securitas para vigiar as esquadras . Segunda : Contratar a Polícia Municipal para vigiar os carros patrulha a fim de evitar os furtos dos pc´s . Terceira : Tal como nos magistrados , acelerar para dois dias os cursos das forças de segurança para entrarem 10ooo novos reforços e os que existem , sentarem na secretária a jogar Tetris e os guardas prisionais das cadeias andarem na noite a ver pornografia nos telemóveis . Quarta : Venderem tudo o equipamento que não usam contra os ladrões de ourivesarias , bancos e supermercados e só guardarem o essencial para prenderem o Sócrates e o Salgado . Quinto : Formarem os agentes para serem altamente corruptos e agentes funerários à espera de acidentes nas estradas . Acho que assim temos umas forças de segurança capazes de eliminar o crime de Portugal e não vamos precisar da ajuda de Espanha .
  • Bento Fidalgo
    25 fev, 2017 Agualva 16:01
    Infelizmente não será certamente só neste caso que desaparece ou é extraviado material. É nas forças armadas, nos hospitais, nas repartições públicas, nas oficinas, em tudo o que é estado ou câmaras municipais, desde armas a material médico ou medicamentos, a material de escrita, etc. Fazem que não vêm os pequenos desmandos que, a nível do país se torna muito pesado, para que estes pequenos não se emiscuam nos grandes esquemas e olbem para o lado. Talvez exageremos mas, tantas fazem que caiem em descrédito.

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