25 fev, 2017 - 14:08 • Maria João Costa
Uns vêm pela primeira vez, outros não falharam uma única edição. Nos 18 anos das Correntes d'Escritas o público faz parte da equação do festival literário. Ouve os escritores, fala com eles, pede autógrafos e sai refrescado, dizem Maria Alice e Maria Alméria, que chegam do Porto.
“É uma oportunidade entre poucas que nós temos, sobretudo aqui no Norte, para refrescar as nossas ideias e ouvirmos pessoas bem informadas e de bom carácter. Refresca. Refresca o pensamento. E ajudam-nos realmente a ir numa esteira mais subida do que a mediocridade que nos rodeia”, afirmam as amigas.
Sentado na plateia está Bernardino Santos. “As Correntes têm 18 anos. Acho que só um ano é que não estive cá”, conta o antigo professor de Português.
Estreante na Póvoa é Raquel Silva, que sai de barriga cheia de cultura: “A literatura, a palavra, a sua importância e a sua dignificação vem trazer uma mais-valia ao que nós somos e que queremos ser. O encontro directo com os escritores e aquilo que nos podem acrescentar é o que nos traz aqui.”
Entre o público do Cine-Teatro Garrett há quem tenha respondido sempre à chamada. “Fiz o pleno, desde as primeiras Correntes d'Escritas. Sabemos que vem gente de muito longe. Claro que isso orgulha a Póvoa de Varzim. É a melhor iniciativa. E guardamos estes dias de Fevereiro para as Correntes d'Escritas”, admite uma das totalistas.
A 18ª edição do Festival Literário Correntes d'Escritas chega este sábado ao fim.
Antes da sessão de encerramento, marcada para as 18h30, com a entrega dos prémios atribuídos este ano, há uma sessão às 15h30 que junta no Cine-Teatro Garrett escritores como Inês Pedrosa, Ana Luísa Amaral ou António Carlos Cortez.
Para o ano, em Fevereiro, haverá mais Correntes d'Escritas.