23 fev, 2017 - 12:25
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Cerca de 500 pessoas são esperadas esta quinta-feira à tarde no protesto contra a exploração de petróleo na costa alentejana. A manifestação vai ter lugar, esta tarde, em frente à Assembleia da República.
Fred Levy, activista francês a residir no Algarve e um dos promotores da iniciativa, considera haver melhores alternativas.
“Sabemos que o solar tanto como o eólico são muito rentáveis no Algarve. Pensamos que estes recursos não vão dar rendimento directo, pelo menos para as populações locais. Quando se vê que as pessoas que estão a viver aqui vão principalmente sofrer os prejuízos pensamos que economicamente não é nada interessante”, diz à Renascença.
O protesto vai coincidir com a audição na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas dos subscritores de uma petição contra o furo do consórcio ENI/GALP na bacia do Alentejo, prevista para quinta-feira, a partir das 14h00, segundo disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Aljezur, José Amarelinho.
O autarca também já se manifestou publicamente sobre a possibilidade de esta exploração petrolífera poder dificultar o processo de candidatura de Sagres a património da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) mas, ao ser questionado pela Lusa sobre esta matéria, remeteu uma posição para depois da audição parlamentar.