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Forças iraquianas entram no aeroporto de Mossul

23 fev, 2017 - 09:32

A estrutura estava sob o controlo dos militantes do Estado Islâmico.

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As forças especiais iraquianas tomaram o aeroporto de Mossul, um dos pontos estratégicos que ainda estava sob a ocupação do autodenominado Estado Islâmico. O ataque, apoiado pelas forças norte-americanas, foi feito no âmbito da operação lançada em Outubro para reconquistar a terceira maior cidade do Iraque.

As tropas iraquianas aproximam-se da reconquista da cidade tomada em 2014 pelos jihadistas.

O aeroporto e a base militar de al-Ghazlani, alcançados esta quinta-feira pelas forças iraquianas, podem agora servir como bases de assalto à zona ocidental de Mossul. A operação militar terrestre e aérea envolve cerca de 100 mil homens, incluindo tropas iraquianas, combatentes curdos e milícias xiitas.

"Começamos esta manhã uma grande ofensiva ao aeroporto de Mossul e à base de Ghozlani de forma a retirar os terroristas do Estado Islâmico. Estamos em condições de confirmar que a protecção do aeroporto caiu e agora é uma questão de pouco tempo até o controlarmos por completo”, referiu Sabah al-Numan, um porta-voz do serviço iraquiano de combate ao terrorismo (a unidade de Counter-Terrorism Service, que participa nas operações).

O complexo militar e o aeroporto, com quartéis e campos de treino do Estado Islâmico, estava nas mãos dos terroristas desde a conquista de Mossul, em Junho de 2014.

Agora, a reconquista destes pontos estratégicos poderá ser determinante a reconquista total da segunda maior cidade iraquiana. O aeroporto e a base militar em causa situam-se na parte sudoeste do rio Tigre, que atravessa a cidade de Mossul, numa zona bastante próxima da Cidade Velha, onde o Estado Islâmico ainda exerce o controlo.

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  • JP
    23 fev, 2017 Cegões 11:45
    O jornalismo que temos e do qual Trump se queixa. NO RELATÓRIO DA AMNISTIA INTERNACIONAL SOBRE ALEGADAS EXECUÇÕES NA SÍRIA AFIRMA O SEGUINTE : A ESMAGADORA MAIORIA DAS ENTREVISTAS FOI FEITA A PESSOAS QUE SE ENCONTRAM NA TURQUIA, NA EUROPA, NA JORDÂNIA OU NOS STATES. Ou seja que se encontram em territórios que têm feito tudo e dito tudo sobre Assad. É desta forma que por ex a Reuters e não só de lápis azul e com base em suposições falam em mortes aos milhares sendo seguidos por pasquins e jornaleiros de fraca categoria e duvidosa isenção. Como diz Carlos Magno. HOJE TEMOS COMENTADORES QUE DÃO NOTÍCIAS SEM QUALQUER VERIFICAÇÃO E MUITO POLÍTICO A ATRAPALHAR O TRÁFEGO E A FAZER CONTRABANDO DE INFORMAÇÃO. É curioso que tudo começou (mensagens entre Domingos e Centeno) num jornal onde LOBO XAVIER é ADMINISTRADOR e isto não acontece por acaso. Aliás não é por acaso que o comentador DA QUADRATURA trouxe para a FOX PORTUGUESA SIC a propaganda com a mira das audiências e foi bem ajudado pelo jornaleiro moderador. Meu Deus aonde isto chegou.

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