15 fev, 2017 - 10:51 • André Rodrigues
Só entre Outubro e Novembro do ano passado, o Produto Interno Bruto avançou 1,9% quando comparado com o mesmo trimestre de 2015. O que, de acordo com o Eurostat, significa que Portugal fica acima da média da zona Euro que é de 1,7%. O gráfico publicado nas páginas do Negócios confirma que a Espanha é, de todas as economias europeias, a que apresenta melhor desempenho: um crescimento de 3%. Seguem-se Eslováquia, Chipre, Lituânia e Holanda… todos estes à frente de Portugal.
Um olhar ainda esta manhã para o Reino Unido e para o efeito do Brexit na taxa de inflação, que em Janeiro atingiu o valor mais alto desde Junho de 2014. De acordo com o jornal Público, que cita o organismo de estatísticas oficiais da Grã-Bretanha, a taxa de inflação no mês passado foi de 1,8% face a Janeiro de 2016, o nível mais elevado desde Junho de 2014. Este aumento foi também superior ao registado em Dezembro do ano passado. Nessa altura a taxa de inflação foi de 1,6% face a Dezembro de 2015.
No jornal “i”, destaque para um artigo de opinião de Carlos Zorrinho, o eurodeputado socialista que no Parlamento Europeu integrou a comissão de inquérito sobre a medição das emissões no sector automóvel. Zorrinho refere que o relatório final sobre o chamado caso Dieselgate deverá ser aprovado em breve. Só que, uma vez confrontada com os fortes indícios de fraude e manipulação de emissões, a Comissão Europeia não mandatou todos os mecanismos europeus especializados para investigar. Por outro lado, Carlos Zorrinho aponta o dedo às autoridades nacionais que em momento algum se questionaram sobre as discrepâncias entre os níveis reais de poluição nas suas cidades e aquilo que deveria acontecer num quadro de normalidade. Ou seja, em que as emissões de cada veículo correspondessem aos parâmetros para que foram licenciados.
Esta manhã, destaque ainda para o apelo do Primeiro-ministro da Estónia: ele defende o espaço único digital dentro da União Europeia. O recado chega de um dos países da União Europeia mais avançados do ponto de vista tecnológico. De acordo com o portal de tecnologia do Sapo, o Primeiro-ministro da Estónia afirma que “as quatro liberdades fundamentais dos europeus podem funcionar verdadeiramente apenas quando o continente estiver totalmente unido” e que um dos principais objectivos da União Europeia deve ser a concretização de uma conectividade física e digital que, segundo o chefe do governo de Tallinn, é do interesse de toda a EU. O Primeiro-ministro da Estónia acredita que, deste modo, os estados-membros podem beneficiar do mercado comum e do aumento de segurança dos seus cidadãos.