10 fev, 2017 - 11:29 • Ângela Roque
A irmã Gloria Cecília Narvaez Argoti tem 56 anos, é de origem colombiana, e pertence à congregação das Franciscanas de Maria Imaculada. Segundo informação divulgada esta sexta-feira pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, a religiosa foi raptada por homens armados, na última terça-feira.
O incidente ocorreu na paróquia de Karangasso, onde a irmã trabalhava, que fica a cerca de 40 km de Koutiala, no sul do Mali. O padre Edmond Dembele, secretário-geral da Conferência Episcopal daquele país africano, conta à agência Fides que um grupo armado invadiu a zona, sequestrou a religiosa e fugiu no automóvel da paróquia.
“A polícia já está a investigar o caso”, mas ainda se desconhece o paradeiro da irmã Gloria, bem como a identidade dos sequestradores. “Não sabemos quem foi”, afirma o sacerdote, acrescentando que “os bispos também estão na região para obter mais informações”.
Ainda segundo o testemunho do padre Edmond, aquela região “é tranquila, e é isso o que mais impressiona”, porque até agora nunca ali se tinha registado qualquer tipo de insegurança, como se verifica noutras regiões do Mali. As suspeitas recaem, no entanto, sobre grupos jihadistas que actuam principalmente no norte do país, onde o rapto de cidadãos estrangeiros é prática comum.
Ainda no mês passado, a filial da Al-Qaeda no norte da África divulgou um novo vídeo como “prova de vida” da missionária suíça Beatrice Stocly, que o grupo terrorista mantém refém há mais de um ano. No vídeo a Irmã Beatrice aparece a dizer que está de “boa saúde”.