30 jan, 2017 - 17:55
Um procurador da Argentina quer a detenção do responsável no país pela aplicação de transportes Uber, mas o pedido foi esta segunda-feira rejeitado por um juiz.
Um tribunal de Buenos Aires indeferiu o pedido de prisão apresentado pelo Ministério Público, mas determinou que a aplicação tem que ser bloqueada e deixar de estar disponível em território argentino.
Em Abril do ano passado, um tribunal de Buenos Aires já tinha deliberado que a empresa não pode operar no país, porque estava a violar as leis de transportes e do trabalho nacionais.
“Os executivos da Uber nunca cessaram as suas infracções e continuaram a ignorar completamente as ordens judiciais, prosseguindo a actividade ilegal”, argumentou a Procuradoria da capital, em comunicado.
O procurador Martin Lapadu avança que o juiz ordenou que a aplicação, que faz concorrência ao serviço de táxis, deve ser desligada de imediato.
Mas segundo a mesma fonte, os fornecedores de internet só podem bloquear o acesso à aplicação Uber se a proibição se estender a todo o país e não apenas à região da capital.
A Uber já reagiu a esta decisão judicial e não baixa os braços. A empresa, com sede na cidade norte-americana de São Francisco, considera que é "um novo passo em frente" em defesa deste serviço concorrente aos táxis.
[notícia actualizada às 22h16 - Tribunal rejeita pedido de prisão e determina bloqueio da aplicação]