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Rui Marques. Mundo deve dizer que medidas anti-imigração de Trump são ilegítimas

30 jan, 2017 - 14:20

O presidente da Plataforma de Apoio aos Refugiados defende que se trata de uma questão "de princípio" e não de "uma posição de força".

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O presidente da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), Rui Marques, defende que o decreto anti-imigração de Donald Trump coloca ao mundo o desafio de “afirmar sem medo nem hesitação” que a medida é ilegítima

“Não é uma posição de força. É uma posição de princípio”, explica Rui Marques, em entrevista à Renascença.

Donald Trump decidiu proibir a entrada nos Estados Unidos de refugiados durante quatro meses (e, por tempo indeterminado, dos refugiados oriundos da Síria). Mandou também suspender por 90 dias a entrada de quase todos os cidadãos de sete países de maioria muçulmana: Iraque, Síria, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen.

O presidente da PAR sustenta que a medida de impedir a entrada nos Estados Unidos da América a cidadão estrangeiros de sete países é ilegítima e que é necessário que os líderes dos vários países do mundo exerçam “através de todos os meios possíveis e legais de sensibilização da opinião pública, toda a pressão para que possa vir a ser revogada”.

“É preciso que os líderes dos diferentes países como aliás já fez, por exemplo, a chanceler Merkel ou mesmo a primeira-ministra inglesa, Theresa May, afirmem que discordam desta medida”, reforça.

Rui Marques considera que estão em causa princípios fundamentais “que mexem com a paz no mundo e com a justiça numa dimensão global, na forma como nos relacionamos com um problema muito sério que é o choque de civilizações” e lembra, ainda, que “nunca houve um atentado terrorista nos Estados Unidos provocado por um cidadão de qualquer uma destas sete nacionalidades”.

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  • SANTOS
    31 jan, 2017 --------- 02:16
    O profissional de plataformas, vê se começas a trabalhar que já é tempo.
  • miguel
    30 jan, 2017 usa 19:08
    Os USA escolheram o presidente. Mais, o que o Trump esta a fazer nao e novidade, ele fartou-se de apregoar durante a campanha e mesmo assim foi eleito portanto agora e gramar....
  • 00SEVEN
    30 jan, 2017 Portugal 18:43
    Infelizmente há muita gente que não sabe o que diz e ocupa posições para as quais não estão preparadas! Porque é que este senhor não disse a mesma coisa em 2011 quando Obama cancelou por 6 meses o programa para refugiados do Iraque? Antes deste presidente houve pelo menos outros 6 que tomaram medidas idênticas para protecção dos seus cidadãos! E qual é o problema em proteger os cidadãos de um país? Trump tem o direito legal e constitucional de decidir quais são as relações com os outros países e, acima de tudo, proteger o seu espaço geográfico e os seus cidadãos. Ponto final!
  • A.Oscar
    30 jan, 2017 Portimão 17:40
    Os portugueses não sabem da situação de emprego nos EUA? Para mais de cem milhões de Americanos sem trabalho e familiares recebem cupões para alimentação num valor de 150 dólares por mês: foi essa situação que o presidente ilegal por não ter nascido nos EU. Obama criou problemas em muitas formas e gastou mais de três triliões com as guerras e o terrorismo. não estou defendendo o Trump, mas sim realidades.
  • Antonio Santos
    30 jan, 2017 Odivelas 17:15
    Estas medidas não são anti emigração ou anti islâmica. São medidas temporárias dirigidas a prevenir que terroristas entrem nos EUA. Medidas dirigidas apenas a 6 dos cerca de 50 países islâmicos no mundo. Qualquer país civilizado têm estas medidas implementadas. Obama alguns anos atrás também vetou durante 6 meses a entrada, e não houve esta comoção. A confusão foi criada pelos media desonestos, os quais fizeram uma caldeirada afim impor a sua agenda ideológica.
  • tuga
    30 jan, 2017 lisboa 17:02
    Este senhor se calhar não lhe interessa dizer que há provas que os países arabes subsidiaram com o dinheiro do petróleo o ISIS!!!!! Este senhor porque não diz que os países arabres (RICOS) que até são muçulmanos não querem lá nenhum refugiado!! Por fim este senhor não dá ordens ao Trump, mais se ele ganhou foi porque o povo americano votou nele.!! este senhor que leve os refugiados para casa dele!! o povo vê a Segurança Social ser delapidada por parasitas, este senhor quer trazer mais??? este senhor não sabe que de SATÃO fugiram refugiados que tinham vindo para Portugal????
  • vitor
    30 jan, 2017 lisboa 16:55
    Os refugiados são tão bons tão bons que nem os paises arabes os querem. Têm que vir para a europa. Ou então é uma forma de daqui a 50 anos a europa estar islamizada. As mulheres europeia lutaram pela igualdade mas daqui a 50 anos andam de burka e não podem votar.
  • ricardo gonçalves
    30 jan, 2017 estoril 16:39
    acho graça aos príncipios... Se os americanos votaram e são a favor.. Pelo menos grande parte deles, o que têm os outros países a ver com isso??? já emigrou alguma vez??? sabe como os portugueses são tratados noutros países??? pois digo-lhe que até para trabalharmos é muito complicado, no Brasil por exemplo se não conseguir um visto p que é super dificil, não trabalha porque não lhe dão a carteira de trabalho. Aqui é um regabofe e qualquer dia admirem-se que os portugueses se cansem tb, do outro dia falava com nepaleses na rua que foram expulsos de inglaterra, que dizem que isto aqui são peanuts pra eles, que mesmo ilegais não acontece nada. Só pelos nossos interesses lá fora é que ninguém zela, temos um estado fraco e uma uma media sensacionalista que não investiga as dificuldades dos Portugueses no estrangeiro
  • CARLOS RS
    30 jan, 2017 PORTO 16:30
    O sr. Marques esqueceu-se do atentado 11 de setembro, do atentado em Boston (maratona), do ataque á sede do FBI, todos engendrados por muçulmanos e convertidos, todos em território USA. E para quem me respondeu da Covilhã, os emigrantes Portugueses não são criminosos nem terroristas, são gente de trabalho, logo não estão na lista do Trump, mas sabe que se cometerem algum crime são deportados ao país de origem? Cá devíamos fazer o mesmo, sejam eles quem forem...
  • luis
    30 jan, 2017 Lisboa 16:30
    As pessoas têm de dizer ao Trump que não querem mais fuhrers

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