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Supremo britânico empurra Brexit para Westminster

24 jan, 2017 - 11:14

A marcar esta manhã, a decisão do Supremo Tribunal do Reino Unido sobre o Brexit. Na prática, o país não pode avançar com a separação sem o aval do Parlamento de Londres.

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Revista de imprensa de temas europeus - 24-01-2017

A decisão foi tomada por uma maioria de 8 votos a favor e 3 contra, segundo avança a BBC. Foi proferida há menos de uma hora pelo presidente do Supremo Tribunal britânico. Lord Neuberger of Abbotsbury confirma que Theresa May não pode avançar com o Brexit sem a aprovação parlamentar. No campo das reacções, Jeremy Wright – o procurador-geral da Inglaterra e País de Gales – porta-voz da posição do Governo, deu conta na última hora da desilusão face ao sentido de voto dos 11 juízes e confirmou que haverá uma reacção oficial mais tarde no Parlamento. Já do lado dos opositores ao Brexit, o advogado David Green – representante de dois cidadãos que levaram este caso à justiça britânica – fala de uma vitória da democracia e do estado de direito. Um momento que fica para a história deste conturbado processo de separação do Reino Unido da União Europeia e que promete novos desenvolvimentos para as próximas horas. O Supremo Tribunal britânico anula a intenção do governo britânico de avançar unilateralmente com o Brexit. O processo tem de passar pelo crivo do Parlamento.

Em França o candidato da Direita às Presidenciais diz que as sanções da União Europeia à Rússia foram ineficazes. É uma notícia que pode ser lida na margem da página 25 do jornal “Público”. Estas palavras de François Fillon foram proferidas em Berlim durante uma conferência de imprensa com a Chanceler Angela Merkel, precisamente após um encontro para discutir um novo modelo de relacionamento com a Rússia. François Fillon diz não ter dúvidas de que as sanções da União Europeia foram totalmente ineficazes e alerta ainda para o que diz serem os perigos de não haver um novo diálogo, uma nova relação com o Kremlin, sobretudo tendo em conta o novo quadro de relações entre Donald Trump e Vladimir Putin.

Por cá, os colégios privados vão até Bruxelas denunciar os cortes nos contratos de associação. A história é contada pelo “Diário de Notícias”. A Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo vai hoje a Bruxelas encontrar-se com uma delegação de eurodeputados para denunciar o que considera serem os desequilíbrios que existem no sistema educativo português. Em causa, o corte de 57% nos apoios a turmas de início de ciclo.

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