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Obama acaba com autorização especial para imigrantes cubanos

13 jan, 2017 - 00:36

​A política seguida até agora, conhecida como "wet foot, dry foot" (pé molhado, pé seco), atribuía a autorização a qualquer cubano que alcançasse território norte-americano, mesmo sem visto, mas repatriava os que fossem detidos no mar.

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A Administração Obama anunciou esta quinta-feira o fim das autorizações de residência automáticas a todos os cubanos que conseguem chegar aos Estados Unidos.

A política seguida até agora, conhecida como "wet foot, dry foot" (pé molhado, pé seco), atribuía a autorização a qualquer cubano que alcançasse território norte-americano, mesmo sem visto, mas repatriava os que fossem detidos no mar.

Todos os anos, a guarda costeira norte-americana intercepta milhares de cubanos que tentam chegar à Florida, mas os que chegam através da fronteira com o México recebiam a autorização de residência, enquanto os imigrantes de outras nacionalidades são repatriados.

A medida é aprovada a poucos dias do final do mandato do Presidente Barack Obama, que termina no dia 20.

O Departamento de Segurança Interna também colocou um ponto final no programa que autorizava a entrada de profissionais de saúde de nacionalidade cubana.

Esta espécie de “via verde” para entrar nos Estados Unidos era contestada pelas autoridades de Havana, porque promovia a saída de clínicos.

O fim destas políticas já estava a ser preparado há vários meses, mas foi anunciado de repente para evitar uma vaga de imigração de cubanos.

Todos os anos, a guarda costeira norte-americana intercepta milhares de cubanos que tentam chegar à Florida, mas os que chegam através da fronteira com o México recebiam a autorização de residência, enquanto os imigrantes de outras nacionalidades são repatriados.

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  • Joao Magalhaes
    13 jan, 2017 Lisboa 09:54
    Para os defensores de Fidel aqui está a verdadeira CUba, milhares a quererem fugir, o que interessa ter saude e escola de borla se depois não têm mais nada? Sem dúvida que a saúde é o mais importante mas dentro de uma cidade democrática, onde vais à padaria e compras os pães que quiseres, tens acesso à internet, acesso a viajar, etc. etc.

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