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Estado Islâmico reivindica atentado em discoteca da Turquia

02 jan, 2017 - 08:16

Suspeito continua em fuga. Ataque no último dia de 2016 fez 39 mortos.

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Estado Islâmico reivindica atentado em discoteca da Turquia
Estado Islâmico reivindica atentado em discoteca da Turquia

O grupo terrorista Estado Islâmico reclama a responsabilidade pelo ataque armado levado a cabo durante as celebrações da passagem de ano numa popular discoteca de Istambul.

“Na continuação das operações abençoadas que o Estado Islâmico está a conduzir contra o protector da Cruz, a Turquia, um soldado heróico do califado atacou um dos mais famosos clubes nocturnos onde os cristãos fazem as suas celebrações”, refere o comunicado emitido esta segunda-feira.

Esta manhã, a imprensa turca já dava conta de que as autoridades suspeitavam que o Estado Islâmico estaria por trás do atentado. A polícia acredita que o atirador – que continua a monte – seja originário de um país da Ásia central (provavelmente, Uzbequistão ou Quirguistão).

O homem entrou armado dentro da discoteca Reina e matou, pelo menos, 39 pessoas. Perto de 70 ficaram feridas. Entre as vítimas estão muitos cidadãos estrangeiros – da Arábia Saudita, do Líbano, da Líbia, de Israel, Marrocos e da Bélgica – mas não haverá portugueses. Ao entrar, o atirador terá gritado "grupo armado".

Entre as vítimas mortais está um polícia e um civil, que terão sido atingidos à entrada da discoteca antes dos disparos indiscriminados no interior do espaço onde estariam entre 500 a 600 pessoas.

O ministro turco da Administração Interna, Suleyman Soylu, descreve o atentado como um “massacre, uma verdadeira selvageria desumana”.

Portugal também já condenou “firmemente” o atentado. “O Governo português exprime a sua solidariedade com o povo e as autoridades turcas e reafirma o empenho de Portugal na luta contra o terrorismo em todas as suas formas”, lê-se no comunicado divulgado no domingo.

Segundo a imprensa turca, a Reina é uma discoteca frequentada por pessoas de alta sociedade, incluindo actores e jogadores de futebol. Situa-se junto ao Bósforo e várias pessoas terão optado por se lançar à água no meio do pânico.

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