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Dívida grega promete ser “tema quente” para 2017

16 dez, 2016 - 10:45

O “Diário de Notícias” escreve esta sexta-feira que “Tsipras desafia Bruxelas e consegue aprovar bónus para pensionistas”. É um sinal claro de que Atenas não pretende ceder às condições europeias para um alívio da dívida a curto prazo. O governo helénico vai gastar 617 milhões de euros para reforçar as reformas dos pensionistas mais desfavorecidos.

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Revista de Imprensa de temas europeus (16/12/2016)

Noutras páginas, o pedido de esclarecimentos de Francisco Assis sobre cidadãos europeus detidos na Venezuela. É notícia no jornal “Público”. O eurodeputado socialista “questiona Bruxelas sobre presos portugueses naquele país da América Latina. Francisco Assis fala de 13 cidadãos com vínculos europeus presos por motivos políticos na Venezuela em condições sub-humanas. Entre eles, pelo menos dois cidadãos com dupla nacionalidade portuguesa e venezuelana e um venezuelano filho de portugueses. Na carta enviada ao vice-presidente da Comissão Europeia, Francisco Assis alerta que, se a União Europeia tem o dever de condenar os graves atentados à liberdade de expressão na Venezuela, essa responsabilidade é ainda maior quando há cidadãos de nacionalidade ou descendência europeia envolvidos.

Pelas colunas de opinião, destaque para o “Jornal de Negócios”, onde Fernando Sobral fala da “Europa e o seu enorme labirinto. Busca-se saída”. Numa previsão global para 2017, Fernando Sobral observa em primeiro lugar os argumentos de Nils Pratley num artigo publicado no “Guardian”. Para este cronista, “a crise da dívida grega vai voltar a ser feia” ao longo do próximo ano. O primeiro andamento aconteceu esta quarta-feira com o presidente do Eurogrupo a recuar na intenção de aliviar a dívida de Atenas depois de Alexis Tsipras ter aberto os cordões à bolsa para os pensionistas e para as crianças mais carenciadas.

Outros temas a reter para memória futura neste texto hoje publicado no “Negócios”, são a situação em Itália e a ironia da política interna do país sacudido pela demissão de um Primeiro-ministro por causa de um referendo sobre a Constituição. Fernando Sobral vai buscar um artigo do analista Roberto D’Alimonte que acredita que, nas próximas eleições, “muitos em Itália e na Europa vão rezar para que Silvio Berlusconi tenha bons resultados para retirar força à Extrema-Direita”.

Finalmente, um olhar para o Reino Unido. No “Independent”, Andrew Grice escreve que o “Brexit significa que a política externa do Reino Unido será mais guiada pela economia do que pelos valores liberais”. O primeiro objectivo será um acordo comercial com os Estados Unidos, mesmo que isso signifique tolerar Donald Trump.

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