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Frederico Lourenço é o Prémio Pessoa 2016

09 dez, 2016 - 12:10

Professor universitário, conhecedor das literaturas clássicas, tradutor de Homero, o escritor publicou este ano o primeiro volume da nova tradução da Bíblia Grega, "Septuaginta".

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O escritor e filólogo Frederico Lourenço venceu a edição de 2016 do Prémio Pessoa, que distingue uma personalidade com intervenção relevante e inovadora na vida artística, literária ou científica do país, foi esta sexta anunciado pelo júri, em Sintra.

Frederico Lourenço, professor universitário, conhecedor das literaturas clássicas, tradutor de Homero, publicou este ano o primeiro volume da nova tradução da Bíblia Grega, "Septuaginta".

O primeiro volume da nova tradução da Bíblia Grega, "Septuaginta”, de Frederico Lourenço, foi lançado em Setembro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, pelo padre e poeta José Tolentino Mendonça, o escritor Pedro Mexia e o catedrático Miguel Tamen.

Este é o primeiro volume de uma série de seis, que totaliza a "Septuaginta” ou “Bíblia dos Setenta”, e inclui os quatro Evangelhos canónicos, de Mateus, Marcos, Lucas e João.

A "Bíblia dos Setenta” foi escrita entre os séculos I e o VII depois de Cristo, é traduzida para português directamente do grego, por Frederico Lourenço, e contém todos os 27 livros do Novo Testamento, iguais em todas as Bíblias atuais e, no Antigo Testamento, tem todos os 46 livros da Bíblia católica, ainda mais sete livros, o terceiro e o quarto Livros dos Macabeus, os Salmos de Salomão, Odes, o Livro de Susana, a história de “Bel e o Dragão”, e a Epístola de Jeremias.

O Prémio Pessoa, que distingue há 30 edições uma personalidade de nacionalidade portuguesa, no valor de 60 mil euros, é uma iniciativa anual do jornal Expresso, com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos.

O júri foi constituído por Francisco Pinto Balsemão (presidente), António Domingues (vice-presidente), António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, Eduardo Souto de Moura, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Maria de Sousa, Mário Soares, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery e Viriato Soromenho-Marques.

O galardão é concedido anualmente "a uma pessoa de nacionalidade portuguesa que durante esse período, e na sequência de uma actividade anterior, tiver sido protagonista de uma intervenção particularmente relevante e inovadora na vida artística, literária ou científica do país", segundo o regulamento.

No ano passado, foi distinguido Rui Chafes, o primeiro escultor a receber o galardão.

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