09 dez, 2016 - 11:07
Os cidadãos devem estar atentos e denunciar as situações que “põem em risco a democracia” e criam “desigualdades”, diz o presidente do Conselho de Prevenção da Corrupção, Vítor Caldeira.
Numa mensagem publicada na página da Internet da instituição neste que é o Dia Internacional contra a Corrupção, o responsável pede mais investimento na prevenção.
“Em 2016, Portugal manteve a 28ª posição em 167 no ranking dos países com menor índice de corrupção. Este é um sinal de que devemos continuar a investir na prevenção destes fenómenos, exigindo um comportamento mais ético e isento, quer das instituições públicas e empresas quer de cada um de nós enquanto cidadãos responsáveis”, escreveu.
Nesse sentido, “devemos não só estar atentos e denunciar, mas também obrigar-nos nós mesmos ao cumprimento das regras sociais, não podemos pedir aos outros aquilo que não fazemos”, defendeu.
O Conselho de Prevenção e Corrupção (CPC) associou-se à campanha das Nações Unidas “Unidos contra a Corrupção para o desenvolvimento, a paz e a segurança”.
“Estamos a fazer a nossa parte. Continuamos activos e vigilantes pela verdade, pela transparência e pela responsabilidade nas finanças públicas, mas este não é um trabalho isolado. Precisamos do seu compromisso, agindo de forma cidadã contra a corrupção reclamando transparência e integridade”, concluiu no texto publicado na internet.
Esta sexta-feira, o presidente da comissão parlamentar para o Reforço da Transparência no Exercício de Funções Públicas, Fernando Negrão, esteva na Renascença, onde defendeu o envolvimento de toda a sociedade no combate à corrupção.