07 dez, 2016 - 15:34
O Governo já escolheu quem será o próximo Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA). O Conselho de Ministros desta quarta-feira aprovou o nome do Vice-almirante António Manuel Fernandes da Silva Ribeiro para o cargo.
O nome será agora proposto ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, a nomeação terá efeitos “a partir do termo do mandato do actual Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Luís Manuel Fourneaux Macieira Fragoso”.
Esta quarta-feira, em entrevista à agência Lusa, o ainda CEMA, Macieira Fragoso, admite que gostava de ter sido "avisado mais cedo" de que não seria reconduzido no cargo, para que a transição se fizesse com "mais serenidade".
"Não posso dizer que tenha sido surpreendido. Que gostaria de ter sido avisado mais cedo, isso posso dizê-lo", afirmou Macieira Fragoso, em entrevista à Agência Lusa, a propósito do final do mandato, que iniciou em 9 de Dezembro de 2013.
Sem esconder algum desagrado pela forma como o processo de substituição está a decorrer, o chefe do Estado-Maior da Armada defendeu que teria sido "mais vantajoso" haver tranquilidade no processo de transição.
"Claro que é sempre vantajoso que estes processos se façam com mais tranquilidade para que a transição se faça com mais serenidade e também seria bom saber quem é o meu substituto com mais antecedência porque isso cria especulações, não é? Eu acho que é muito negativo para a Marinha, e julgo que para qualquer ramo das Forças Armadas, ver sistematicamente nos jornais notícias especulativas sobre quem vai ser, quem vai deixar de ser, o que se repercute de alguma maneira nas pessoas mas sobretudo nas instituições, o que não é nada vantajoso", afirmou.
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