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Europa quer gastar mais em Defesa

07 dez, 2016 - 11:02

“A Comissão Europeia quer gastar mais de 5.000 milhões de euros por ano em Defesa”, avança o jornal Público. A proposta do executivo comunitário para o Fundo Europeu de Defesa será discutida no Conselho Europeu marcado para o próximo dia 15.

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Revista de Imprensa de temas europeus (07/12/2016)

O objectivo de Bruxelas é desenvolver o Mercado Único Europeu de Defesa, um sector que gera vendas anuais da ordem dos 100 mil milhões de euros.

Ainda no “Público”, “Política interna tira margem a Merkel para agir na zona Euro”. O jornal escreve que até às eleições de Outubro de 2017, “a prioridade em Berlim é retirar do debate os problemas em torno da moeda única e não dar mais munições à extrema-direita”. O Público falou com o director da Academia Europeia de Berlim. Este analista sublinha que, neste momento, “a crise do euro não existe nos media nem na opinião pública alemã”. No entanto, diz, “todos sabemos que terá de haver uma reestruturação na Grécia e eventualmente algumas mudanças nas exigências feitas a países como Portugal, Itália ou Espanha. Mas até às eleições, a ideia é ganhar tempo”.

Portugal é o quarto país da União Europeia que mais dinheiro gasta em bens de consumo duradouros. É o que revelam as bases de dados do Eurostat consultadas pelo “Diário de Notícias”. Portugal regista um crescimento de 8,5% de despesa com bens de consumo duradouros entre Janeiro e Setembro deste ano, em comparação igual período em 2015. Sendo mais preciso nos números, o “DN” escreve que no espaço de um ano as famílias portuguesas “gastaram mais 633 milhões de euros”.

“A Europa precisa de esperança”, é o título de um artigo de opinião publicado na “New Yorker”. O jornalista John Cassidy escreve que “por enquanto, a Europa é um continente que carece de esperança e optimismo”. Porque há desalento “com a realidade económica e com a paralisia política”. Porque “há tensões raciais e ameaças terroristas”. Tudo isto somado acaba por “diluir o sonho da unidade que impulsionou a construção europeia”. Ou seja, o jornalista da revista conclui neste seu artigo de opinião que, “embora a maioria dos europeus ainda apoiem a União Europeia, apreciem a paz e a harmonia relativa que a preservaram durante sessenta anos, a paixão e a sensação de estar do lado certo da história, essas, diminuíram”.

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