05 dez, 2016 - 12:56
Oito dos 18 arguidos detidos na semana passada por furto em caixas de multibanco, através de explosão, ficaram em prisão preventiva, informou esta segunda-feira a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
De acordo com a PGDL, após interrogatório judicial, cinco outros arguidos ficaram sujeitos à obrigação de se apresentarem à autoridade policial da área das respectivas residências e três a termo de identidade e residência (TIR).
Os arguidos ficaram "fortemente indiciados" pela prática de crimes de associação criminosa, furto qualificado, provocação de explosão, dano qualificado e branqueamento de capitais.
"Segundo os fortes indícios recolhidos, desde data não apurada de 2014, os arguidos integrando uma estrutura organizada, praticaram furtos em terminais de ATM, que sabiam ter avultadas quantias em dinheiro, nos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal, para os quais se deslocavam em veículos furtados, por norma durante a noite, e que rebentavam com recurso a explosivos e/ou misturas gasosas deflagráveis, dissimulando depois o dinheiro que retiravam em diferentes contas bancárias, visando ocultar a sua proveniência", refere a PGDL.
As buscas realizadas nas áreas dos municípios de Sintra, Amadora, Cascais, Oeiras, Lisboa, Setúbal e Alcobaça.
A investigação prossegue sob a direcção da 4.ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Sintra/Lisboa Oeste com a coadjuvação da Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária.