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José Pereira:​“Fernando Santos merece o troféu”

02 dez, 2016 - 12:45 • Pedro Azevedo

Presidente da Associação Nacional de Treinadores (ANTF) defende que o trabalho do seleccionador nacional foi mais meritório do que o dos outros candidatos ao prémio FIFA 2016.

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Fernando Santos é um dos três finalistas candidatos ao prémio FIFA de 2016 referente ao melhor treinador do ano.

Pela segunda vez na história do nosso futebol, um treinador português pode ser o melhor para a FIFA, depois de José Mourinho ter sido o vencedor do troféu em 2010.

José Pereira, presidente da Associação Nacional de Treinadores (ANTF) e vice-presidente da Aliança das Associações de Treinadores do Futebol Europeu (AEFCA), reage com satisfação. “Pelo mérito do treinador e pelo que Fernando Santos representa como homem e como técnico, estou muito satisfeito. O seu trabalho é mais meritório do que dos outros dois finalistas, Zidane e Ranieri”, considera.

O presidente da ANTF, em entrevista a Bola Branca, realça também o perfil do seleccionador nacional e o papel que Fernando Santos tem desempenhado ao longo da sua carreira na defesa dos treinadores portugueses. “Merece tudo o que lhe está a acontecer pela sua personalidade, forma de estar, entrega, desempenho e pelo que representa para os treinadores portugueses. Fernando Santos não é só treinador de futebol. É uma pessoa que se tem dedicado à defesa dos interesses dos treinadores portugueses. Foi presidente e vice-presidente da Assembleia Geral da Associação Nacional de Treinadores. Neste momento, não há ninguém mais merecedor deste título do que Fernando Santos pela sua competência, companheirismo, como treinador reconhecido em todo o lado e como homem digno desta distinção. Se fosse eu a decidir, o vencedor seria Fernando Santos”, declara José Pereira.

Fernando Santos em desvantagem teórica

José Pereira defende que Fernando Santos merece ganhar o troféu da FIFA referente ao melhor treinador de 2016 mas no plano teórico considera que o português está em desvantagem perante Zidane e Ranieri. “Nestas situações, o poder dos países tem importância. Estamos perante um país como a Espanha com um treinador francês e um país como a Inglaterra com um treinador italiano. Teoricamente Fernando Santos está desvantagem mas no momento certo as pessoas saberão distinguir uma coisa da outra e votar na figura que me parece a indicada para ser o treinador FIFA de 2016”, confia.

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