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Vinham de fora para assaltar casas. SEF desmantela rede e 10 ficam em preventiva

30 nov, 2016 - 12:23

O dinheiro, as jóias e os outros produtos de valor roubados eram escoados para fora do país, com destino às cúpulas da organização, em Moscovo.

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Uma investigação a uma organização criminosa que assaltava residências em Portugal, desenvolvida pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), resultou na acusação de 17 arguidos, 10 dos quais ficaram em prisão preventiva, foi anunciado esta quarta-feira.

O grupo integrava a chamada "máfia dos ladrões em lei", que actua em toda a Europa e que era especializado em abrir fechaduras de casas de onde roubavam valores.

A investigação foi efectuada pelo SEF, sob a direcção da Direcção Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e com a colaboração da PSP, e conseguiu identificar operacionais que vinham a Portugal com o único objectivo de efectuar furtos em todo o país.

O dinheiro, as jóias e os outros produtos de valor roubados eram escoados para fora do país, com destino às cúpulas da organização.

Em Portugal, esses operacionais especializados na abertura de fechaduras contavam com o apoio de elementos aqui radicados, que lhes asseguravam estadia, alojamento, viaturas e ferramentas, e que lhes indicavam os locais a assaltar.

Para além dos crimes de associação criminosa e furto qualificado, alguns dos arguidos foram ainda acusados dos crimes de falsificação de documentos, branqueamento de capitais e casamento de conveniência.

Foram inquiridas quase três dezenas de testemunhas e houve inúmeros reconhecimentos positivos de objetos apreendidos aquando do cumprimento de mandados de busca, nas casas dos suspeitos, realizadas na "Operação Gazua", efectuada no passado dia 11 de Outubro.

Na altura, ficaram em prisão preventiva seis arguidos.

A "Máfia dos Ladrões em Lei" é composta por "profissionais do crime oriundos do Cáucaso", que faziam chegar a Portugal operacionais especializados na abertura de todo o tipo de fechaduras que, depois de efectuarem "prévias e discretas intrusões em edifícios para se inteirarem do tipo de fechaduras e rotinas dos moradores", recorriam a "gazuas e técnicas apuradas para roubar dinheiro e objectos de valor de habitações, explicou na altura o SEF.

As "cúpulas" da rede criminosa têm sede em Moscovo em Tbilisi, capitais da Rússia e Geórgia, respectivamente, e cada elemento do grupo tinha uma função definida pela organização.

Alegadamente, o grupo actuava por células fixadas em determinadas áreas geográficas que agiam separadamente e sem que aparentemente mantivessem contactos, de modo a tornar mais difícil às autoridades detectá-las.

Comentários
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  • Manual gois
    30 nov, 2016 Almada 17:06
    Venha mais
  • Nuno
    30 nov, 2016 V.N.Gaia 16:13
    Que eu saiba estes não são cidadãos europeus nem pertencem à UE.Quem são os responsáveis pelos vistos de entrada? Não sendo cidadãos europeus nem pertencendo ao espaço, porque ficaram alguns em liberdade? Já alguém disse, que este País à beira mar plantado se transformou num caixote de lixo,quando poderia ser a Califórnia da Europa se realmente tivesse-mos outro tipo de politicas e de políticos, mas pelos que estamos a assistir parece que ninguém está interessado em por cobro a esta situação,depois a classe politica e os seus agentes dizem-se muito preocupados com a subida na Europa dos partidos de extrema direita,se tal acontece os verdadeiros culpados são precisamente aqueles que tais condições criaram.
  • Dias
    30 nov, 2016 Lx 16:09
    Viva sheguen e os direitos humanos
  • val
    30 nov, 2016 lisboa 16:04
    E ainda contavam para o nº de entrada de turistas em Portugal!Assim não vamos lá,precisamos de partidos no poder com autoridade ,que nos protejam,nem que se feche fronteiras!Para os partidos no poder todos são coitadinhos,todos vêm para trabalhar e acabam por permitir tudo e todos!!
  • Zezao
    30 nov, 2016 Olh 15:59
    As esquerda nem deixa existerem câmaras de vigilância a funcionar sem ser necessário a Policia ter que pedir as imagens a um tribunal. É simplesmente ridiculo. Esses é que mereciam ser assaltados, mas provavelmente vivem em boas casas com segurança privada. HIPÓCRITAS
  • val
    30 nov, 2016 lisboa 15:55
    E ainda contavam para o nº de entrada de turistas em Portugal!Assim não vamos lá,precisamos de partidos no poder com autoridade ,que nos protejam,nem que se feche fronteiras!Para os partidos no poder todos são coitadinhos,todos vêm para trabalhar e acabam por permitir tudo e todos!!
  • Val
    30 nov, 2016 lisboa 15:42
    Temos em Portugal um partido que punha esta gente na ordem.Entra-nos todo o tipo de gente no nosso país,precisamos de fazer limpeza e pôr trancas na porta...!!!
  • Maria Papoula
    30 nov, 2016 Almada 15:41
    Pq. será...??? Querem ver que o Trump é que tem razão, em relação à má imigração???
  • Manuel Varela
    30 nov, 2016 Costa de Caparica 14:59
    O meu apreço e louvor para a PJ que apesar de todas as dificuldades, continua a ser a uma organização em quem podemos confiar.
  • Zé Brasileiro
    30 nov, 2016 Braga 14:43
    Que ninguém fique triste ... Foram presos dez . Amanhã mesmo chegarão uns quarenta ou cinquenta para com os sete que ficaram em liberdade continuarem o bom trabalho desta gente . Pobre e triste europa que é um paraíso para criminosos e a lixeira do Mundo ...

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